O conteúdo programático da atividade abrange uma introdução à arte contemporânea com foco nas suas manifestações como forma de protesto. Os alunos serão expostos a diversas obras e artistas que utilizam a arte como ferramenta de ativismo, proporcionando uma compreensão mais ampla das relações entre arte e sociedade. Serão abordadas técnicas visuais que permitem a expressão de ideias e sentimentos, como colagem e grafite. Além disso, o conteúdo irá explorar como conhecidos artistas têm historicamente desafiado estruturas de poder e promovido diálogos sociais complexos através de suas obras, encorajando os alunos a refletirem sobre suas próprias posições sociais e responsabilidades cívicas.

A metodologia aplicada busca engajar os alunos em uma aprendizagem ativa, promovendo debates críticos e a expressão criativa através da arte. A atividade inicia com uma roda de debate, permitindo que os alunos compartilhem suas ideias e percepções sobre o papel da arte como meio de protesto, favorecendo o diálogo e o respeito às diversas opiniões. Em seguida, a criação de peças visuais oferece uma abordagem prática para que os alunos explorem suas próprias ideias e sentimentos sobre questões sociais. Esta atividade prática não só reforça o aprendizado teórico, mas também promove a autonomia e o protagonismo ao permitir que os alunos selecionem suas causas pessoais de interesse para representarem artisticamente.

O cronograma da atividade está estruturado em uma aula de 60 minutos. Durante esse período, os alunos participarão inicialmente de uma roda de debate, que ocupará cerca de 20 minutos, onde irão discutir o papel e a relevância da arte como meio de protesto e expressão. Nos 20 minutos seguintes, será feita a análise coletiva de exemplos de arte contemporânea que focam em temas sociais. Os últimos 20 minutos serão dedicados à criação das próprias peças artísticas dos alunos, que terão posteriormente a chance de apresentar e discutir suas obras com a turma.

Serão utilizados diversos recursos para apoiar a atividade, incluindo materiais artísticos como papel, tesoura, cola, revistas, spray de tinta (para o grafite) e materiais multimídia para a apresentação de obras e artistas. Além dos materiais tradicionais, tecnologias digitais podem ser integradas para expandir as possibilidades criativas dos alunos, incentivando o uso de aplicativos de design gráfico e plataformas online para explorar referências visuais e técnicas digitais.

Sabemos que a inclusão é um desafio diário no ambiente educacional, mas com pequenas adaptações podemos garantir que todos os alunos participem plenamente das atividades. Embora esta turma não apresente condições ou deficiências específicas, é importante sempre considerar a diversidade de estilos de aprendizagem e possíveis necessidades individuais. Estratégias de grupo podem ser adotadas para promover a colaboração e o apoio mútuo, enquanto que a organização do espaço da sala pode ser ajustada para facilitar a movimentação e o acesso aos materiais. É fundamental que o professor esteja atento a quaisquer sinais de dificuldade e ofereça suporte individualizado aos alunos que necessitarem, assegurando uma experiência educativa equitativa e enriquecedora.