O conteúdo programático desta atividade busca explorar o mundo das plantas, integrando conhecimentos de ciências naturais e habilidades artísticas. Os temas abordados incluem o reconhecimento das plantas em diferentes ambientes, a distinção entre plantas silvestres e cultivadas e a observação de cores e formas presentes na natureza. Estas atividades também abordam de forma integrada o desenvolvimento de competências sociais, como a colaboração em equipe e o respeito às contribuições de cada colega. O programa é desenhado para ser dinâmico e participativo, incentivando as crianças a associar o aprendizado teórico à prática através de tarefas artísticas e cooperativas, o que promove um ambiente integrador e respeitoso à diversidade.

A metodologia aplicada nesta atividade é centrada no aprendizado ativo e participativo, estimulando o engajamento dos alunos por meio de práticas interativas. A aula inicial foca no uso de atividades artísticas simples para introduzir conceitos de ciências de forma lúdica e acessível. As crianças são incentivadas a pensar criticamente e a selecionar as cores que representam a realidade natural ao redor delas. A etapa subsequente aproveita o potencial da atividade de colagem para promover o trabalho em equipe e a expressão individual. É uma metodologia que respeita o desenvolvimento infantil, priorizando a experiência prática e a aprendizagem social. As escolhas metodológicas são fundamentadas na importância do ensino dinâmico e inclusivo, que permite aos alunos construir conhecimento de maneira colaborativa e significativa.

O cronograma da atividade está estruturado em duas aulas de 50 minutos, permitindo um aprendizado contínuo e sustentado. Na primeira aula, o foco será na introdução ao tema das plantas e em atividades individuais de colorir. Essa abordagem foi pensada para garantir que os alunos primeiro recebam uma base conceitual clara em um contexto individual. Na segunda aula, será introduzida a dinâmica de grupo através da montagem de um mural coletivo, proporcionando aos alunos a experiência de trabalhar em equipe, promovendo a cooperação e a interação social. Essa divisão entre atividades individuais e coletivas está alinhada com as necessidades pedagógicas de exploração e socialização típicas dessa faixa etária. Assim, o cronograma não só facilita o aprendizado gradual, mas também atende às dimensões emocional e social do desenvolvimento infantil.

Os recursos empregados nesta atividade são projetados para serem acessíveis e eficazes, aproveitando ao máximo a criatividade e os materiais disponíveis nas escolas. A atividade utiliza folhas de papel, lápis de cor, revistas ou jornais velhos para recorte, cola e um grande papel para base do mural. Estes recursos foram selecionados para incentivar a autonomia e a criatividade dos alunos, ao mesmo tempo que são economicamente viáveis e fáceis de implementar pelo professor. O uso de materiais recicláveis, como revistas, não só promove a conscientização ambiental, mas também oferece aos alunos uma oportunidade prática de manipular e explorar texturas diferentes. Este conjunto de recursos é pensado para estimular o interesse e engajamento das crianças, proporcionando um ambiente rico em possibilidades de aprendizagem.

Sabemos que as demandas diárias podem ser desafiadoras, mas é essencial garantir que cada aluno se sinta incluído e capaz de participar ativamente da atividade. As estratégias de inclusão propostas visam oferecer a todos os alunos oportunidades equitativas de aprendizado. Para alunos com deficiência intelectual, simplificações nos desenhos e instruções claras e visualmente destacadas podem ser eficazes. Alunos com transtorno do espectro autista (Nível 2 e 3) devem contar com apoio individualizado, possibilitado por assistentes ou pelo professor, além de materiais visuais que facilitem a compreensão do conteúdo. Promovemos a interação entre pares através da formação de grupos heterogêneos. Atividades práticas serão adaptadas para processos em etapas menores, permitindo que cada aluno participe de acordo com sua capacidade. Por fim, recomendamos que os sinais de estresse ou desconforto sejam monitorados, ajustando a abordagem quando necessário. A comunicação com a família deve ser contínua para garantir suporte fora da sala de aula, além disso, recursos e estratégias devem ser revistos regularmente, assegurando que nenhum aluno fique para trás.