O conteúdo programático proposto visa integrar diferentes áreas do conhecimento com foco principal em Ciências, mais especificamente na observação e compreensão dos fenômenos naturais, como o movimento do Sol. A construção de um relógio de sol irá permitir que os alunos observem na prática conceitos que, de outra forma, seriam mais abstratos, como o movimento aparente do Sol no céu. Além disso, a atividade propõe o desenvolvimento de habilidades motoras e sociais, importantes para a formação integral dos alunos. Promover um ambiente inclusivo e colaborativo onde os estudantes possam expressar suas percepções e trabalhar em equipe é um dos grandes pilares deste conteúdo, alinhando-se às diretrizes da BNCC para o fortalecimento das competências socioemocionais.

A atividade é desenhada com base em metodologias ativas que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem, tornando-os protagonistas de seu próprio conhecimento. Metodologias como a atividade 'mão-na-massa' são aplicadas para que os estudantes possam, através da construção prática de um relógio de sol, compreender na prática como as posições do Sol influenciam as sombras. O trabalho em grupo é uma característica essencial da estratégia metodológica, promovendo o desenvolvimento de habilidades de colaboração, comunicação e empatia entre os alunos. Adicionalmente, a abordagem lúdica e prática é pensada para engajar todos os estudantes, respeitando suas particularidades e contribuindo para um aprendizado significativo e contextualizado.

O cronograma da atividade prevê sua realização em uma única aula de 50 minutos, integrando a prática e a teoria de uma maneira eficaz e envolvente. Durante essa aula, os alunos irão se engajar na construção do relógio de sol e na observação dos efeitos do movimento do Sol através das sombras projetadas. Este tempo é ideal para assegurar que todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades especiais, possam participar plenamente, recebendo apoio e realizando as tarefas no seu próprio ritmo. O professor irá acompanhar o progresso dos grupos, oferecendo suporte e promovendo discussões que ampliem a compreensão dos fenômenos observados, assegurando que os objetivos de aprendizagem sejam plenamente atingidos.

Os recursos necessários para a atividade foram cuidadosamente selecionados para garantir a simplicidade e acessibilidade, permitindo que todos os alunos possam participar eficazmente sem depender de tecnologia digital. Os materiais incluem papelão, palitos de madeira, marcadores e outros elementos básicos que são fáceis de manusear por crianças dessa idade. Os recursos escolhidos são projetados para envolver ativamente os alunos no processo de aprendizagem de forma prática e tangível, encorajando a construção do conhecimento por meio da observação e interação direta com os elementos físicos envolvidos. O ambiente da sala de aula será organizado para fomentar o trabalho em grupo e garantir que os alunos dediquem total atenção à tarefa proposta, promovendo um clima de colaboração e descoberta.

Reconhecemos os desafios diários enfrentados pelos professores na gestão de uma sala de aula inclusiva, por isso, apresentamos estratégias práticas e de baixo custo para garantir a participação de todos os alunos nesta atividade. Para aqueles com dificuldades motoras, sugerimos o uso de ferramentas adaptadas que facilitam a manipulação de materiais, como tesouras com empunhadura diferenciada ou canetas de formato especial. Considerando as dificuldades de socialização, propomos a formação de grupos heterogêneos, nos quais a empatia e a cooperação são estimuladas, além de um acompanhamento próximo do professor incentivando a interação. Monitorar sinais de exclusão social e intervir positivamente para integrar todos os alunos faz parte do processo, assim como adaptar as atividades conforme necessário. O feedback contínuo e a comunicação direta com os alunos e suas famílias são essenciais para monitorar o progresso e ajustar as estratégias de inclusão a partir de indicadores de avanço.