O Labirinto da Luz e da Água

Desenvolvida por: Andres… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Matéria e Energia

Nesta atividade, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental irão construir um labirinto onde plantas devem crescer em direção à luz. A atividade incentivará o trabalho em equipe e o pensamento crítico através da construção e observação dos efeitos da luz e água no crescimento das plantas. Em um primeiro momento, os alunos, organizados em grupo, irão planejar e construir o labirinto e o ambiente necessário para as plantas. Na segunda parte da atividade, os alunos irão observar como a exposição à luz e a rega afetam as plantas, sendo estimulados a discutir suas observações de forma coletiva. A proposta visa promover a curiosidade científica e o entendimento dos conceitos básicos de matéria e energia de uma forma prática, divertida e envolvente, possibilitando a aplicação em situações do cotidiano e desenvolvendo a compreensão das relações entre elementos naturais e suas influências nos seres vivos.

Objetivos de Aprendizagem

O objetivo dessa aula é fomentar nos alunos a compreensão sobre a interação entre elementos naturais como água, luz e plantas, integrando conhecimentos das ciências com atividades práticas que possibilitam a aplicação dos conceitos de matéria e energia. Esta atividade busca desenvolver habilidades de observação, análise crítica e discussão em grupo, fundamentais nessa fase do aprendizado. As crianças terão a oportunidade de trabalhar colaborativamente, respeitando ideias diferentes, experimentando e concluindo resultados observacionais. Assim, propicia-se também o desenvolvimento da empatia e o suporte mútuo entre os alunos, contribuindo para um ambiente de respeito e cooperação em sala, de modo a integrá-los em descobertas científicas sob um viés lúdico-pedagógico.

  • Promover o entendimento dos efeitos da luz e água no crescimento das plantas.
  • Desenvolver habilidades de observação e análise crítica.
  • Fomentar o trabalho em equipe e a comunicação efetiva entre os alunos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF02CI01: Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado.
  • EF02CI05: Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
  • EF02CI08: Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica etc.).

Conteúdo Programático

No contexto da educação em ciências para o 2º ano do Ensino Fundamental, os conteúdos programáticos desta atividade incluem a observação de fenômenos naturais e seus efeitos sobre organismos vivos. Os alunos irão explorar como a matéria e energia, representadas no caso pela água e luz solar, afetam o ambiente e o crescimento de plantas. Esse conteúdo proporciona uma introdução ao entendimento das interações e ciclos naturais, a importância dos fatores abióticos e poderia, futuramente, servir de base para expandir conhecimento em temas como fotossíntese, ciclos da água e a estrutura e funcionalidade dos ecossistemas. Assim, a atividade gera um entendimento inicial das relações ecológicas e a aplicabilidade dos conceitos científicos em contextos do dia a dia.

  • Interação água, luz e plantas.
  • Impacto dos fatores abióticos no crescimento das plantas.
  • Observação e registro de fenômenos naturais.

Metodologia

Baseia-se na utilização de metodologias ativas que incentivam a participação dos alunos e promovem o desenvolvimento de suas habilidades. Na primeira aula, será utilizada a metodologia de Aprendizagem Baseada em Projetos, onde os grupos de alunos terão liberdade para decidir como construirão seus labirintos, fazendo escolhas que considerem a influência dos fatores ambientais no crescimento das plantas. Esta abordagem incentivará o protagonismo estudantil, já que os alunos têm a oportunidade de gerenciar seus próprios projetos, trabalhando em equipe para testar hipóteses e alcançar soluções. Na segunda aula, embora sem uma metodologia ativa específica, manter-se-á o foco em discussão e reflexão conjunta sobre as observações realizadas e suas implicações, permitindo que os alunos participem ativamente do aprendizado através do compartilhamento de ideias e descobertas.

  • Aula 1: Aprendizagem Baseada em Projetos com foco na construção e planejamento do labirinto.
  • Aula 2: Observação e discussão coletiva dos experimentos realizados.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma estabelece duas aulas de 60 minutos cada, visando o engajamento dos alunos em atividades práticas e reflexivas construtivas. Na primeira aula, o foco será na compreensão dos conceitos e construção dos labirintos projetados para direcionar o crescimento das plantas. Isso exigirá planejamento colaborativo e desenvolvimento criativo dos discentes. Na segunda aula, os alunos observarão os resultados de suas criações, mensurando as alterações causadas pela exposição dos fatores abióticos através do crescimento observado nas plantas. Este será um momento de troca onde cada grupo discute suas descobertas e desafios enfrentados, promovendo uma rica experiência de conteúdo processual e observacional, válida para fortalecer o raciocínio científico.

  • Aula 1: Planejamento e construção do labirinto para plantas, com foco em aspectos de luz e água.
  • Momento 1: Introdução ao Projeto (Estimativa: 10 minutos)
    Explique aos alunos que eles participarão de um projeto para entender como a luz e a água afetam o crescimento das plantas. Descreva a atividade de construção do labirinto, destacando a importância do trabalho em equipe. Use um diagrama simples na lousa ou um vídeo curto mostrando plantas crescendo em direção à luz. Avalie se os alunos estão atentos e entusiasmados.

    Momento 2: Planejamento do Labirinto (Estimativa: 15 minutos)
    Organize os alunos em grupos e distribua caixas de papelão. Oriente-os a discutirem e desenharem, em conjunto, o plano do labirinto, levando em conta o caminho que a planta deverá percorrer em direção à luz. Incentive o uso de papéis e lápis de cor para esboçar ideias. Observe se todos participam e forneça dicas quando necessário. Avalie a cooperação e o uso de criatividade na proposta.

    Momento 3: Construção do Labirinto (Estimativa: 20 minutos)
    Forneça materiais como tesouras, fitas adesivas, lâmpadas ou indique onde a luz estará posicionada. Supervisiona a construção do labirinto, auxiliando nas dificuldades práticas e questões de segurança. Permita que os alunos explorem soluções próprias e intervenha apenas para garantir a segurança e a viabilidade. Observe colaboração e habilidade prática na confecção.

    Momento 4: Apresentação dos Projetos (Estimativa: 10 minutos)
    Peça aos grupos que compartilhem brevemente seus labirintos e planos com a turma. Incentive perguntas e elogios entre os alunos, promovendo um ambiente de apoio. Avalie a clareza nas apresentações e o respeito entre pares.

    Momento 5: Revisão e Preparação para Observação (Estimativa: 5 minutos)
    Oriente os alunos a arrumarem a sala e garantirem que os labirintos estejam preparados para os experimentos de observação. Reforce o conceito de que a próxima aula será focada nas observações e análise do crescimento das plantas. Avalie o nível de organização e responsabilidade no cuidado dos materiais.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com deficiência auditiva, garanta que as instruções sejam acompanhadas de gestos e recursos visuais claros. Quando possível, utilize um intérprete de LIBRAS. Para alunos com transtorno do espectro autista, assegure um planejamento claro, com rotinas explícitas e suporte contínuo, evitando mudanças abruptas nas atividades. Utilize cartões visuais para facilitar a comunicação e a compreensão. Permita tempos de pausa adicionais para que possam se ajustar, se necessário. Trabalhe em equipe com assistentes de apoio, quando aplicável, garantindo que todas as necessidades sejam atendidas de modo acolhedor e efetivo.

  • Aula 2: Observação e discussão dos efeitos sobre o crescimento das plantas.
  • Momento 1: Revisão do Projeto (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula revisando com os alunos o projeto do labirinto e os objetivos da atividade. Reforce a importância da luz e da água no crescimento das plantas. Permita que os alunos compartilhem respostas e observações iniciais feitas até agora. É importante que você encoraje a participação ativa de todos.

    Momento 2: Observação Partilhada (Estimativa: 20 minutos)
    Organize os grupos de alunos ao redor dos labirintos prontos. Oriente-os a observar atentamente o crescimento das plantas. É crucial que supervisionem a altura, direção e saúde das plantas. Forneça cadernos de anotações para que registrem os dados observados, como a direção do crescimento em relação à luz. Incentive os alunos a fazerem perguntas uns aos outros e a você sobre suas observações.

    Momento 3: Discussão Coletiva dos Resultados (Estimativa: 20 minutos)
    Coordene uma discussão em sala de aula para que cada grupo apresente suas observações e conclusões. Pergunte sobre o que acharam mais surpreendente ou esperado. É importante que todos tenham a oportunidade de falar. Facilite a comparação entre os diferentes labirintos e resultados. Avalie a clareza de expressão e a capacidade de formular conclusões a partir do experimento.

    Momento 4: Reflexão e Conclusão (Estimativa: 10 minutos)
    Peça que os alunos reflitam sobre o que aprenderam sobre o impacto da luz e da água no crescimento das plantas. Oriente que escrevam uma breve frase ou desenhem o que mais lhes chamou atenção. É importante que você faça um resumo dos principais aprendizados da aula, destacando a importância do método experimental e da observação na ciência.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com deficiência auditiva, crie um painel visual na sala com imagens e gráficos que representem as observações dos alunos. Utilize gestos e recursos visuais. Se possível, providencie a presença de um intérprete de LIBRAS. Para alunos com transtorno do espectro autista, ofereça um espaço tranquilo para eventuais intervalos durante as atividades. Mantenha uma rotina clara e previsível e use cartões visuais para facilitar a compreensão dos processos. Certifique-se de que recebam informações de maneira concreta e direta, oferecendo suporte individual quando necessário.

Avaliação

A avaliação será diversificada, centrada em refletir o progresso do aprendizado dos alunos e consistindo em componentes formativos e somativos. A avaliação formativa acontecerá por meio de observações do professor durante as atividades, avaliando a participação ativa dos alunos, o trabalho em equipe, a condução experimental e o respeito às regras de convivência. Com isso, o propósito principal é avaliar a compreensão conceitual e a habilidade de aplicar o conhecimento aprendido em contextos práticos e concretos. Critérios específicos incluem a capacidade dos alunos de planejar eficientemente em equipe, tomar decisões baseadas em observações, e articular suas ideias e descobertas de forma clara e justificada. Como exemplo prático, os alunos podem criar um pequeno relatório em formato de desenho ou escrita simples que documente o processo e os resultados observados, o que também promoveria a inclusão de alunos com diferentes tipos de habilidades e necessidades especiais. O feedback contínuo será oferecido ao longo das atividades, de forma a apoiar e incentivar a auto-reflexão e ajuste de processos, enquanto critérios adaptáveis irão garantir que todos os alunos possam demonstrar seu aprendizado com sucesso.

  • Participação e colaboração ativa em equipe.
  • Capacidade de observação e registro de dados.
  • Clareza na comunicação das descobertas e compreensão dos conceitos.

Materiais e ferramentas:

Os recursos a serem utilizados na atividade incluem materiais que são facilmente acessíveis e econômicos, como caixas de papelão que servem de estrutura para os labirintos, pequenas plantas ou sementes, lâmpadas ou luz natural e recipientes para água. Estes materiais foram escolhidos para proporcionar uma experiência prática e ao mesmo tempo acessível para a maioria dos ambientes escolares. Além disso, ferramentas simples de registro, como cadernos de anotação e materiais de desenho, são recomendadas para que os alunos façam observações durante a atividade. Adicionalmente, o uso de tecnologias como câmeras ou tablets (caso disponíveis) pode enriquecer a documentação e análise dos experimentos pelas crianças.

  • Caixas de papelão para construção dos labirintos.
  • Lâmpadas ou uso de luz natural controlada.
  • Plantinhas ou sementes adequadas para a atividade.
  • Kit de rega (considerando as necessidades de acessibilidade).
  • Ferramentas de registro como cadernos e materiais de desenho.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecemos as diversas responsabilidades dos professores, e é essencial trazer orientações práticas para garantir um ambiente inclusivo e acessível para todos os alunos. Para os alunos com deficiência auditiva, será importante o uso de intérpretes de LIBRAS, caso necessário, e o oferecimento de materiais visuais, como cartazes e vídeos legendados, que ajudem na compreensão do conteúdo. Ademais, os alunos com transtorno do espectro autista (Nível 3) podem se beneficiar de instruções mais visuais, diretas e repetitivas, além da possibilidade de apoio contínuo por parte de um assistente educacional. Proporcionar um ambiente tranquilo, com menos distrações, pode auxiliar no desenvolvimento da atividade de maneira mais confortável para estes alunos. As atividades práticas podem ser adaptadas para que cada estudante participe ao seu ritmo, respeitando suas particularidades sem que sintam-se pressionados, o que também irá fortalecer o sentimento de inclusão. Sugere-se que o professor observe sinais de sobrecarga sensorial ou desconforto, ajustando as estratégias de comunicação ou o cronograma, e sempre fomentando um diálogo contínuo com as famílias para adaptar e melhorar as práticas pedagógicas conforme o feedback recebido.

  • Adaptação visual dos materiais para alunos com deficiência auditiva.
  • Apoio contínuo e ambiente controlado para alunos com transtorno do espectro autista.
  • Personalização das instruções e atividades respeitando o ritmo individual dos alunos.

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