O conteúdo programático desta atividade compreende a exploração de diferentes tipos de solo e suas características fundamentais, como textura, cor e composição. Os alunos serão guiados para utilizar ferramentas de jardinagem e realizar observações detalhadas, registrando suas descobertas em diários, que serão utilizados para discussão e reflexão coletiva. Parte essencial do programa é a análise crítica do solo na perspectiva agrícola e a compreensão das interações culturais e ambientais que cercam seu uso. Ao integrar a ciência prática com questões socioambientais, o conteúdo visa instigar um pensamento crítico e uma compreensão abrangente do papel do solo na vida das comunidades. Além disso, o conteúdo fomentará um diálogo multicultural, explorando como diversas regiões e culturas utilizam e cuidam do solo, valorizando a sabedoria e práticas locais.

A atividade será conduzida utilizando metodologias ativas que incentivam o aprendizado prático e experiencial. Os alunos estarão envolvidos em uma investigação prática, utilizando equipamentos de jardinagem para explorar o solo diretamente. A experiência sensorial e tátil será fundamental para a observação e compreensão das propriedades dos solos. Além das atividades práticas, a metodologia incluirá discussões em grupo para promover o uso de habilidades de comunicação e colaboração entre os alunos. Esse enfoque colaborativo não só irá assegurar que os alunos desenvolvam competências sociais, mas também permitirá troca de diferentes perspectivas culturais e científicas, ampliando a visão crítica sobre o tema. Este plano de aula se alinha com as diretrizes da BNCC, garantindo o desenvolvimento de um aprendizado que seja significativo e aplicável ao contexto dos alunos.

O cronograma da atividade está estruturado para uma aula de 60 minutos, que incorporará uma metodologia prática e interativa. A aula será dividida em momentos estratégicos para garantir que os alunos tenham tempo suficiente para explorar, registrar e refletir sobre suas atividades. Inicialmente, os alunos receberão orientações e segurança sobre a atividade. Em seguida, passarão para a investigação prática, onde poderão mergulhar no processo de exploração do solo. Após a coleta e registro das observações, a aula se encerrará com uma discussão coletiva, onde serão abordados os aspectos sociais e ambientais do solo na agricultura, incentivando os alunos a pensarem criticamente sobre as práticas culturais agrícolas. Essa estrutura busca garantir não apenas a exploração eficaz do conteúdo, mas também o desenvolvimento integral das habilidades dos alunos.

Para a execução bem-sucedida desta atividade, serão necessários diversos recursos que facilitem a exploração prática do solo. Os materiais incluem luvas de jardinagem, pequenas pás, baldes e recipientes para coleta de amostras de solo, permitindo aos alunos investigar de forma segura e eficaz. Além disso, diários científicos ou cadernos serão essenciais para registrar as observações e promover o desenvolvimento de habilidades de escrita e organização. As discussões em grupo poderão ser auxiliadas por algum recurso visual, como imagens ou vídeos curtos, que contextualizem a importância do solo no mundo agrícola, conectando o aprendizado com aplicações práticas. Embora a atividade não demande tecnologia avançada, o uso de recursos multimídia poderá enriquecer a discussão e fomentar a compreensão crítica dos alunos.

Entendemos que o trabalho do professor é desafiador e requer dedicação e criatividade, mas é fundamental garantir que todos os alunos tenham oportunidades iguais de aprendizado. Portanto, apresentamos estratégias de inclusão e acessibilidade que são práticas e de baixo custo. Neste caso, recomenda-se, por exemplo, o ajuste da altura da mesa para que todos os alunos possam realizar suas anotações com conforto. Não havendo alunos com deficiências, as práticas se concentrarão em respeitar os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, permitindo que cada aluno possa explorar o solo ao seu modo e tempo, e fazer anotações de acordo com sua compreensão individual. Caso haja estudantes que apresentem dificuldade em se expressar verbalmente durante as discussões em grupo, o professor pode solicitar que façam registros escritos ou desenhos que representem suas descobertas, garantindo que todos participem de forma significativa. Essas estratégias promovem a inclusão e asseguram equidade no aprendizado, respeitando as individualidades e proporcionando um ambiente de respeito e cooperação mútua.