O conteúdo programático desta atividade concentra-se na astronomia básica, mais especificamente no estudo dos movimentos da Terra, como a rotação, e suas consequências observáveis no céu. Para alunos do 5º ano, é essencial que eles desenvolvam uma compreensão clara e prática de como a Terra se movimenta e como isso se reflete no ciclo diurno, influenciando nossas percepções e atividades diárias. O plano de aula está alinhado com os parâmetros curriculares nacionais, buscando integrar conceitos teóricos com práticas experimentais que facilitem a aprendizagem significativa através da experimentação direta e da construção de conhecimento colaborativo em sala de aula.

A metodologia aplicada nesta atividade está centrada em métodos ativos de aprendizagem, especialmente a sala de aula invertida e a aprendizagem baseada em exploração prática. Ao utilizar a sala de aula invertida, os alunos se preparam antes da aula com vídeos introdutórios, permitindo que o tempo em sala seja utilizado para experimentação prática e discussão. Essa abordagem promove a autonomia e o protagonismo estudantil, dado que os alunos já chegam preparados para colaborar e construir o conhecimento. Durante a aula, a exploração prática em pequenos grupos visa fortalecer as habilidades sociais e cognitivas dos alunos, oferecendo uma experiência de aprendizagem rica e interativa que respeita o tempo e o ritmo de cada estudante.

A atividade está planejada para ser desenvolvida ao longo de uma única aula de 60 minutos, aproveitando a metodologia da sala de aula invertida para otimizar o tempo disponível em sala. Antes da aula, os alunos assistirão a um vídeo em casa, que introduz os conceitos principais sobre rotação terrestre e movimento aparente dos astros. Com essa base teórica pronta, a aula em sala é totalmente dedicada a atividades práticas e discussões. A primeira parte da aula será destinada à construção e teste dos modelos, seguida pela apresentação dos grupos e uma discussão final sobre as observações e aplicações dos conceitos no cotidiano dos alunos.

Os recursos necessários para a atividade incluem materiais simples que podem ser facilmente encontrados na sala de aula ou solicitados aos alunos. O uso de tecnologia é integrado de maneira ética e acessível, utilizando vídeos disponíveis em plataformas públicas e acessíveis para a fase preparatória em casa. Em sala, a ênfase está em materiais manipulativos, como esferas de isopor e lanternas, para a construção dos modelos, promovendo o desenvolvimento de habilidades práticas. O ambiente de sala de aula deve ser disposto de forma a facilitar o trabalho em grupos, promovendo a interação e cooperação entre os alunos.

Reconhecemos o compromisso contínuo para criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e acessível para todos os alunos. Embora a turma em questão não apresente condições ou deficiências específicas, é importante manter um olhar atento para a diversidade dentro da sala de aula. Pequenos ajustes no ambiente, como o rearranjo da sala em grupos menores, podem facilitar a comunicação e interação entre alunos com diferentes ritmos de aprendizado. O suporte ao professor é essencial, evitando sobrecarga ao balancear a inclusão com eficácia pedagógica. Recomendamos atenção aos diferentes estilos de aprendizagem, proporcionando explicações variadas e materiais que possam atender a esses estilos. Recursos visuais e auditivos, como vídeos e modelos físicos, enriquecem a experiência para todos. Essas estratégias práticas garantem que cada aluno participe ativamente das atividades, promovendo um aprendizado equitativo e sustentável.