O conteúdo programático da atividade aborda a interseção entre astronomia e tecnologia. Na roda de debate inicial, os conceitos históricos e sociais relativos ao uso das máquinas fotográficas na pesquisa astronômica serão explorados, contextualizando sua evolução e impacto na ciência. Em seguida, o foco será a aplicação prática das técnicas fotográficas na captura de imagens do céu noturno, incentivando os alunos a observar e documentar fenômenos astronômicos visíveis. O uso de câmeras ou celulares permitirá uma compreensão prática dos conceitos teóricos discutidos, reforçando o aprendizado por meio da experimentação e observação direta, com foco especial no desenvolvimento de habilidades analíticas e criativas a partir das imagens obtidas.

A metodologia empregada na atividade utiliza uma abordagem prática e colaborativa, começando com uma roda de debate para introduzir os conceitos fundamentais da fotografia astronômica e discutir seu papel na ciência. Essa introdução teórica facilita a transição para a etapa prática, onde os alunos são encorajados a fazer observações diretas do céu noturno, utilizando câmeras ou dispositivos móveis para captar imagens. Esse método promove a experiência de aplicação da teoria na prática, incentivando a colaboração e o protagonismo dos alunos em seu aprendizado, e reforça a conexão entre conceitos abstratos e suas aplicações na vida real, dentro de uma estrutura de ensino baseada na investigação científica e solução de problemas.

O cronograma da atividade é estruturado em uma única aula, com duração de 50 minutos, focada na implementação prática das metodologias discutidas. Na primeira parte da aula, os alunos participam de uma roda de debate para explorar historicamente a relação entre fotografia e astronomia. Esta abordagem ativa permite que todos os estudantes contribuam com suas perspectivas, facilitando uma compreensão colaborativa. A segunda parte envolve a prática de fotografar o céu noturno, proporcionando uma experiência mão na massa que solidifica os conceitos abordados através de aprendizagem por investigação e descoberta. Este formato permite um fechamento coerente com uma discussão final, onde as imagens capturadas são analisadas e refletidas em grupo.

Os recursos para a atividade incluem dispositivos tecnológicos como câmeras ou celulares com boa resolução para captar as imagens do céu. Materiais de apoio para o debate, como vídeos curtos e imagens que exemplifiquem o uso histórico da fotografia na astronomia, podem auxiliar na contextualização. Além disso, recursos didáticos como lâminas de apresentação para explicar as fases da lua e constelações ajudariam a consolidar o conhecimento. O uso da tecnologia é estratégico, permitindo aos alunos documentar suas observações e criar um portfólio visual que poderá ser utilizado futuramente para reforçar os conceitos. A integração desses recursos às atividades práticas permitirá que os alunos explorem criativamente, apoiando o desenvolvimento de competências tecnológicas essenciais.

Compreendemos o quão desafiadora pode ser a rotina docente, no entanto, é essencial que apresentemos estratégias para assegurar a inclusão e acessibilidade de nossos alunos. Nessa atividade, procuramos maneiras práticas e acessíveis que qualquer professor possa implementar sem que isso signifique um aumento de custo ou carga de trabalho significativo. É importante ensinar da maneira que todos possam participar igualitariamente e, para isso, sugerimos o uso de adaptações práticas, como ajustes na iluminação e layout das atividades para garantir que todos tenham uma visão clara e sem obstruções durante as práticas de observação celeste. Disponibilizar diferentes suportes tecnológicos, como o aumento de contraste nas câmeras, e a utilização de aplicativos de acessibilidade que leem texto em voz alta ajudarão os alunos a participarem plenamente. Além disso, incentivar a mediação colaborativa entre colegas durante o debate pode facilitar o engajamento daqueles que têm dificuldades em expor suas ideias verbalmente. É crucial que o professor observe sinais de desengajamento ou dificuldade, intervindo com estratégias de apoio e se mantendo disponível para comunicação constante com as famílias se necessário.