A Trilha dos Ancestrais

Desenvolvida por: Sergio… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Ecosofia e a relação dos quilombolas com a natureza

A atividade 'A Trilha dos Ancestrais' leva os alunos do 6º ano a uma jornada educativa no espaço escolar, onde diferentes estações simularão aspectos da relação dos quilombolas com a natureza. Nesta trilha, o objetivo é explorar de maneira prática e contextualizada como os quilombolas utilizam plantas medicinais, preservam nascentes e adotam práticas de agricultura sustentável. A atividade enfatiza a transmissão do saber ancestral como ferramenta vital para a conservação ambiental. Cada estação apresentará uma imersão em práticas tradicionais, permitindo que os alunos estabeleçam conexões significativas entre conceitos de ciências naturais e suas aplicações cotidianas. Ao final, a roda de conversa servirá como espaço reflexivo e colaborativo para discutir a importância desses saberes ancestrais, promovendo a educação socioemocional e a empatia cultural. Esta atividade propicia a compreensão das aplicações práticas do conhecimento científico e estimula a discussão sobre sustentabilidade e respeito à diversidade cultural.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão centrados na valorização e compreensão dos saberes ancestrais dos quilombolas e suas práticas sustentáveis, que promovem a preservação ambiental. Pretende-se instigar nos alunos a habilidade de identificar e descrever as contribuições dessas práticas no cotidiano, favorecendo um diálogo interdisciplinar entre ciências naturais e sociais. Por meio da experiência prática na trilha e das discussões na roda de conversa, os alunos serão incentivados a desenvolver empatia, compromisso social e consciência ambiental. Dessa forma, esses objetivos não apenas garantem o engajamento dos alunos na compreensão teórica dos conteúdos, mas também na sua aplicação prática, refletindo criticamente sobre a importância da diversidade cultural e ambiental para a preservação do planeta.

  • Compreender as práticas sustentáveis dos quilombolas.
  • Identificar a importância das plantas medicinais e da preservação das nascentes.
  • Discutir a relevância do saber ancestral na conservação ambiental.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF06CI01: Compreender o papel da ciência no desenvolvimento de tecnologias e soluções sustentáveis para problemas ambientais.
  • EF07CI04: Identificar as relações entre conhecimentos tradicionais e práticas sustentáveis na conservação dos recursos naturais.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta aula abrange áreas cruciais das ciências ambientais e sociais, proporcionando uma compreensão interdisciplinar do impacto das práticas culturais quilombolas na sustentabilidade. A interação dos alunos com estações de conhecimento simula um ecossistema de aprendizado prático, explorando áreas como fitoterapia, conservação dos recursos hídricos e agricultura sustentável. Esse conteúdo não apenas aprimora o conhecimento dos estudantes sobre as técnicas ancestrais de conservação, mas também promove uma visão crítica sobre a relação entre cultura e ambiente. O plano de estudos incentiva a curiosidade científica e fomenta a exploração autêntica de questões ambientais contemporâneas, através de uma lente histórica e cultural.

  • Plantas medicinais e seus usos.
  • Conservação de nascentes.
  • Práticas de agricultura sustentável.

Metodologia

A atividade se baseia em metodologias de imersão prática, enfatizando o aprendizado por meio da experimentação e da observação direta. Durante a trilha simulada, os alunos serão incentivados a participar ativamente, fazendo perguntas e discutindo suas observações em grupo. Estes métodos fomentam a cognição ativa e colaborativa, enquanto a roda de conversa no final da atividade oferece um espaço para reflexão sobre a importância das práticas culturais na conservação ambiental. A interação direta com temas complexos de forma prática permite que os alunos não apenas absorvam conhecimento, mas também desenvolvam habilidades socioemocionais, como empatia e respeito pela diversidade cultural.

  • Trilha educativa com estações temáticas.
  • Discussão em grupos.
  • Roda de conversa reflexiva.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade está organizada para ser executada em uma única aula de 50 minutos, permitindo uma gestão eficiente do tempo e uma experiência completa de aprendizado interdisciplinar. Esta abordagem garante que todos os componentes — exploração prática, discussão e reflexão — sejam abordados de forma eficaz. A gestão do tempo é crucial para garantir que cada estação seja explorada adequadamente e que a discussão final proporcione oportunidades significativas de diálogo e troca de ideias entre os alunos, otimizando assim o potencial de aprendizado de cada participante.

  • Aula 1: Introdução à trilha simulada, visitação às estações, e roda de conversa final.
  • Momento 1: Introdução à Trilha dos Ancestrais (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula apresentando o tema da atividade 'A Trilha dos Ancestrais'. Explique brevemente o que serão as estações temáticas e o que os alunos irão explorar em cada uma delas (plantas medicinais, conservação de nascentes e práticas de agricultura sustentável). É importante que os alunos compreendam o contexto da atividade e seu objetivo. Utilize cartazes informativos para reforçar os pontos principais. Permita que os alunos façam perguntas para garantir que todos entenderam o propósito da atividade. Observe se há participação e entrosamento entre os alunos.

    Momento 2: Visitação às Estações Temáticas (Estimativa: 30 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e conduza a visitação às diferentes estações simuladas no espaço escolar. Em cada estação, oriente os alunos a observar e interagir com os materiais naturais (como plantas e representações de nascentes) e discutir sobre as práticas sustentáveis dos quilombolas. Facilite a interação entre os alunos, incentivando-os a trocar ideias e observações. Ofereça suporte sempre que necessário e esteja atento para corrigir possíveis equívocos ou esclarecer dúvidas. Avalie qualitativamente o envolvimento dos alunos, observando se estão participando ativamente e mostrando interesse pelas atividades propostas.

    Momento 3: Roda de Conversa Final (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize a aula com uma roda de conversa para reflexão e troca de experiências. Permita que cada grupo compartilhe suas principais descobertas e reflexões sobre a relação dos quilombolas com a natureza e os saberes ancestrais. Incentive uma discussão sobre o papel da conservação ambiental e a importância do respeito à diversidade cultural. Avalie a compreensão dos alunos através de suas contribuições na discussão, observando a capacidade de relacionar a atividade prática com os conceitos discutidos em aula. Utilize o feedback formativo para orientar possíveis ajustes na compreensão dos alunos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos tenham acesso igual e pleno à atividade proposta, flexibilize o uso de materiais. Por exemplo, se necessário, permita que um aluno escolha uma forma de demonstração alternativa para o que aprendeu, como o uso de ilustrações ou dramatizações. Adapte o ritmo da visitação e da roda de conversa para que todos os alunos possam acompanhar, garantindo que cada um tenha a chance de participar. Crie um ambiente acolhedor onde todos se sintam à vontade para expressar dúvidas ou dificuldades. Considerando que não há deficiências específicas reportadas, ainda assim, mantenha-se atento a sinais de desconforto ou inibição, oferecendo suporte e encorajamento constante.

Avaliação

A avaliação da atividade será realizada de forma contínua e abrangente, visando assegurar um feedback construtivo e encorajador para os alunos. As metodologias de avaliação propostas incluem: 1. Observação Qualitativa: Avaliar o envolvimento dos alunos durante a trilha e em discussões, observando a participação ativa e o interesse demonstrado. Os critérios incluem a capacidade de formular perguntas pertinentes e conectar saberes prévios. Exemplo: Um aluno usa um conhecimento prévio sobre botânica para perguntar sobre plantas medicinais específicas. 2. Diário Reflexivo: Após a aula, os alunos deverão redigir uma breve reflexão sobre o que aprenderam e a importância das práticas quilombolas para a sustentabilidade. Critérios incluem clareza, profundidade de reflexão e a capacidade de interligar os conhecimentos adquiridos. 3. Feedback Formativo: Fornecido verbalmente durante a roda de conversas, ajudando os alunos na melhora de seus raciocínios e abordagens com base nas interações coletivas. As opções oferecidas garantem diversidade, incluem práticas inclusivas e são adaptáveis às necessidades individuais dos alunos, promovendo o aprendizado ao longo do processo.

Materiais e ferramentas:

Os materiais necessários para a 'Trilha dos Ancestrais' são de fácil aquisição e garantem a interação prática dos alunos com os conteúdos. O foco em recursos sustentáveis e naturais reforça o respeito às culturas abordadas, e fornece uma experiência autêntica de aprendizado. Materiais didáticos são estruturados para serem acessíveis, garantindo que todos os alunos possam participar igualmente das atividades motoras e cognitivas. As ferramentas de ensino são projetadas para estimular a curiosidade e o interesse dos alunos de forma prática e sustentável, sem a necessidade do uso de tecnologia digital formal.

  • Materiais naturais para simulação (plantas, água para representação de nascentes, etc.).
  • Cartazes informativos.
  • Espaço amplo para simulação da trilha.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que a inclusão e a acessibilidade são fundamentais para uma educação equitativa e de qualidade. Portanto, a 'Trilha dos Ancestrais' foi planejada de forma a garantir o acesso e a participação de todos os alunos, sem a necessidade de recursos digitais. Embora a turma não possua alunos com deficiências específicas, é fundamental estar preparado para oferecer um ambiente acolhedor e adaptativo. Recomenda-se que o professor mantenha um diálogo aberto com os alunos para compreender e responder adequadamente às suas necessidades individuais. As atividades são projetadas para que todos possam participar ativamente, promovendo a interação entre os alunos e respeitando o ritmo de aprendizagem de cada um.

  • Diálogo aberto com os alunos para entender as necessidades individuais.
  • Estratégias de ensino adaptáveis ao ritmo de aprendizagem dos alunos.
  • Promover um ambiente acolhedor e incentivador para a participação ativa de todos.

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