Cientistas do Planeta: Estudando a Diversidade dos Seres Vivos!

Desenvolvida por: Vanusa… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências

Temática: Seres vivos e organismos, células, organização do corpo humano, tecidos

A atividade proposta para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental aborda a diversidade dos seres vivos e sua interação com o ambiente. Através do desenvolvimento de um projeto de catalogação de organismos, os alunos são incentivados a explorar um espaço específico no bairro ou na escola, coletando dados e informações sobre diferentes espécies. Esse projeto culmina na criação de um caderno científico ilustrado, promovendo habilidades de observação, registro e análise. Na sequência, a sala de aula é invertida para que os estudantes compartilhem suas descobertas e percepções, proporcionando um rico debate sobre biodiversidade e ecologia local. A atividade final consiste em uma visita a uma reserva natural ou parque, onde os alunos terão a oportunidade de observar e discutir, in loco, as interações ecológicas, aprofundando o conceito de interdependência entre os seres vivos e o meio. Através dessas experiências, busca-se despertar a curiosidade científica, estimular a compreensão do papel das células e tecidos na organização dos organismos e da importância das interações ecológicas para o equilíbrio ambiental.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade focam no desenvolvimento do pensamento científico, explorando a diversidade biológica e as interações entre os seres vivos e o ambiente. Os alunos serão habilitados a identificar e descrever diferentes organismos, compreendendo suas características e adaptação ao meio, enquanto melhoram suas habilidades de observação, registro e análise. A atividade também visa aprofundar o conhecimento sobre a estrutura celular e sua importância na organização dos seres vivos, promovendo uma visão integrada dos sistemas vivos e suas interações com o ambiente. Além disso, a experiência prática em campo busca relacionar os conceitos teóricos com suas aplicações reais, fomentando a curiosidade e a responsabilidade ambiental.

Desenvolver habilidades de observação e registro científico.
Compreender a importância da diversidade biológica.
Explorar a relação entre diferentes organismos e seu ambiente.
Aprofundar o conhecimento sobre estrutura e função celular.

Habilidades Específicas BNCC

EF06CI05: Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
EF06CI07: Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções.
EF06CI08: Explicar a importância da visão (captação e interpretação das imagens) na interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento do olho humano, selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes defeitos da visão.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange temas centrais da biologia, com foco na introdução à diversidade dos seres vivos e suas interações. Inicia-se pela compreensão das células como as unidades básicas da vida e explora a organização do corpo humano em tecidos, órgãos e sistemas. A investigação de organismos locais permitirá uma visão prática desses conceitos, promovendo a identificação de espécies e suas adaptações ao ambiente. A visita a um ambiente natural proporcionará uma compreensão mais integrada das interações ecológicas, explorando conceitos fundamentais sobre ecossistemas e a importância da conservação da biodiversidade. Os alunos serão guiados em um percurso que une teoria e prática, assegurando uma compreensão significativa e contexto aplicável ao aprendizado adquirido.

Conceito e tipos de células.
Organização do corpo humano: tecidos, órgãos e sistemas.
Diversidade dos seres vivos e suas adaptações.
Interações ecológicas e importância da biodiversidade.

Metodologia

O plano de aula utiliza metodologias ativas, promovendo o protagonismo do aluno no processo de aprendizagem. A primeira aula adotará a Aprendizagem Baseada em Projetos, incentivando os estudantes a desenvolverem um projeto de catalogação da biodiversidade local. A sala de aula invertida será aplicada na segunda aula, permitindo que os alunos compartilhem seus achados e discutam as implicações da biodiversidade, estimulando o diálogo construtivo e a troca de conhecimentos. Por fim, a saída de campo na terceira aula reforçará o aprendizado prático, permitindo a observação e discussão diretas das interações ecológicas. Essas metodologias não apenas engajam os alunos, mas também desenvolvem habilidades críticas, colaborativas e de resolução de problemas.

Aprendizagem Baseada em Projetos
Sala de Aula Invertida
Saída de Campo

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade compreende três aulas de 130 minutos, cuidadosamente planejadas para garantir uma experiência de aprendizado rica e integrada. Na primeira aula, os alunos participarão do planejamento e execução de um projeto de catalogação de organismos locais, desenvolvendo pesquisas e construindo um caderno ilustrado. Na segunda aula, aplicando o método da sala de aula invertida, os estudantes compartilharão suas descobertas, facilitando diálogos e debates sobre a biodiversidade. A aula final incluirá uma saída de campo para um parque ou reserva, onde os alunos poderão correlacionar diretamente suas pesquisas com os ambientes e organismos observados, ampliando seu entendimento sobre as interações ecológicas.

Aula 1: Planejamento e execução do projeto de catalogação.

Momento 1: Introdução ao Projeto de Catalogação (Estimativa: 20 minutos)
Apresente aos alunos o objetivo do projeto e a importância de catalogar a diversidade de seres vivos. Utilize recursos multimídia, como vídeos ou imagens, para exemplificar biodiversidade. Explique como o projeto se relaciona com o conteúdo programático, focando na diversidade dos seres vivos e suas adaptações. É importante que os alunos compreendam o propósito e o impacto da atividade.

Momento 2: Formação de Grupos e Planejamento (Estimativa: 30 minutos)
Organize os alunos em grupos de 4 a 5 integrantes. Forneça a cada grupo um espaço específico para explorar (escola ou bairro). Oriente-os sobre como coletar dados, como anotar características das espécies, desenhar e fotografar. Permita que os alunos discutam seus planos e resolvam dúvidas. Observe se todos os grupos têm uma compreensão clara das tarefas a serem realizadas.

Momento 3: Execução da Coleta de Dados (Estimativa: 50 minutos)
Conduza os alunos ao espaço designado ou certifique-se de que tenham as orientações para sair em pares dentro do perímetro seguro. Incentive a utilização das ferramentas de coleta de dados, como cadernos, lápis, e aplicativos de identificação digital. Fiscalize e ofereça apoio quando necessário, para garantir que a coleta seja precisa e completa. Recolha as impressões gerais e motive que compartilhem descobertas inusitadas momentaneamente.

Momento 4: Retorno e Organização dos Dados (Estimativa: 30 minutos)
Traga os alunos de volta à sala. Peça que cada grupo organize suas descobertas em tabelas ou gráficos, tornando os dados visíveis e compreensíveis. Permita que cada grupo faça uma breve apresentação do que encontrou, promovendo a oralidade e a troca de informações entre colegas. Avalie a participação coletiva e individual através da observação direta e das apresentações dos grupos.

Aula 2: Compartilhamento e discussão em sala de aula invertida.

Momento 1: Preparação Pré-Aula (Estimativa: 15 minutos)
Antes da aula, publique no ambiente digital da turma vídeos curtos e textos sobre biodiversidade e ecologia local, facilitando a exposição prévia ao conteúdo. Encoraje os alunos a trazerem apontamentos sobre suas observações e dúvidas. É importante que todos tenham a chance de acessar o material e discutir brevemente em casa.

Momento 2: Abertura da Aula Invertida (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula pedindo que os alunos compartilhem suas anotações e impressões dos materiais estudados previamente. Organize uma roda de conversa onde cada aluno possa comentar sua percepção sobre a biodiversidade. Estimule o respeito às opiniões alheias e a prática da escuta ativa.

Momento 3: Apresentação Interativa dos Grupos (Estimativa: 40 minutos)
Solicite que cada grupo de alunos apresente suas descobertas do projeto de catalogação, relacionando com o conteúdo estudado nos materiais pré-aula. Cada grupo deve criar uma breve apresentação que pode envolver cartazes, gráficos ou uso de ferramentas digitais. Durante as apresentações, faça perguntas que ajudem a relacionar a prática com teorias de ecologia e biologia. Avalie a participação de cada aluno e o aprofundamento da análise.

Momento 4: Discussão Aberta e Feedback (Estimativa: 30 minutos)
Promova um espaço de discussão onde os alunos possam fazer perguntas entre si, oferecendo a oportunidade para aprofundar compreensões sobre ecologia e interdependência dos seres vivos. Atue como mediador, garantindo que todos tenham oportunidade de falar e que as discussões se mantenham construtivas. Forneça feedback formativo, destacando pontos fortes e sugerindo melhorias.

Momento 5: Finalização e Reflexão (Estimativa: 30 minutos)
Conclua a aula solicitando reflexões individuais sobre o que aprenderam com a troca de informações. Pode ser oral ou escrito em pequenas reflexões. Permita alguns minutos para que compartilhem suas principais experiências e pensamentos finais sobre biodiversidade. Esta é uma oportunidade para reforçar a importância da diversidade biológica e da interação nos ecossistemas.

Aula 3: Saída de campo para observação e discussão de ecossistemas.

Momento 1: Preparação e Orientações para a Saída de Campo (Estimativa: 20 minutos)
Inicie a aula reunindo os alunos na sala de aula ou em um ponto de encontro na escola. Explique os objetivos da saída de campo, destacando a importância de observar os ecossistemas locais e identificar interações ecológicas. Forneça orientações sobre segurança e comportamento adequado durante a saída. Distribua os materiais necessários, como cadernos, lápis, binóculos e câmeras digitais. É importante que os alunos compreendam as regras e expectativas.

Momento 2: Observação e Registro no Campo (Estimativa: 60 minutos)
Conduza os alunos até o local escolhido, que pode ser uma reserva natural, parque ou área verde da escola. Divida os alunos em grupos e peça que explorem a área observando diferentes formas de vida, como plantas, insetos, pássaros e pequenos animais. Oriente-os a registrar suas observações em cadernos, desenhando ou fotografando as espécies encontradas. Incentive a anotação das interações entre seres vivos e o ambiente. Interaja com os grupos, fazendo perguntas e estimulando a percepção crítica. Avalie a participação através da observação direta e da qualidade dos registros.

Momento 3: Discussão e Compartilhamento de Descobertas (Estimativa: 30 minutos)
Após a observação, reúna os alunos em um local apropriado, como uma área de piquenique, para discutir as descobertas. Permita que os grupos compartilhem suas identificações e impressões sobre as interações observadas. Facilite um debate sobre a importância da biodiversidade e como cada espécie tem um papel específico no ecossistema. Estimule perguntas e contribuições de todos os alunos, garantindo um bom ambiente de troca de conhecimentos. Faça anotações das principais discussões para usar em uma análise posterior.

Momento 4: Reflexão e Encerramento (Estimativa: 20 minutos)
De volta à escola, encerre a atividade com uma breve reflexão individual ou em pequenos grupos sobre a experiência da saída de campo. Peça que os alunos escrevam ou desenhem uma conclusão sobre o que aprenderam e o que mais gostaram de observar. Permita que compartilhem suas reflexões finais com a turma. Finalize destacando a importância do aprendizado prático e incentivando os alunos a continuarem explorando a natureza de forma respeitosa e curiosa.

Avaliação

A avaliação da atividade será diversificada, abrangendo diferentes métodos para medir o alcance dos objetivos de aprendizagem. No âmbito formativo, os alunos serão constantemente observados e receberão feedback durante o desenvolvimento do projeto, incentivando ajustes e melhorias contínuas. Rubricas claras serão utilizadas para avaliar o caderno ilustrado, considerando critérios como clareza de informações, criatividade e precisão científica. Para a avaliação somativa, um relatório reflexivo individual será solicitado após a saída de campo, integrando observações pessoais e críticas sobre as interações ecológicas observadas. Este método permite ao professor adaptar critérios de modo a apoiar individualmente cada aluno e oferecer feedback formativo que estimule o progresso contínuo das habilidades dos estudantes.

Feedback formativo contínuo durante o projeto.
Avaliação do caderno científico pelo uso de rubricas.
Relatório reflexivo individual pós-saída de campo.

Materiais e ferramentas:

Para apoiar a experiência de aprendizagem, serão necessários diversos recursos pedagógicos e tecnológicos. Na Primeira aula, para a execução do projeto, os alunos utilizarão materiais como cadernos, lápis, guias de campo e aplicativos de identificação de espécies em dispositivos móveis, proporcionando um aprendizado ativo através da observação e registro. Na segunda aula, o ambiente de sala de aula invertida requer acesso a recursos multimídia, como vídeos e apresentações, que facilitarão discussões interativas. Para a saída de campo, o uso de binóculos e câmeras digitais, além de mapas e guias impressos, enriquecerá o processo investigativo, permitindo aos alunos uma exploração detalhada do ambiente natural. Esses recursos não apenas enriquecem o aprendizado como também promovem competências tecnológicas.

Cadernos, lápis e guias de campo.
Aplicativos de identificação em dispositivos móveis.
Recursos multimídia para a sala de aula invertida.
Binóculos e câmeras digitais para a saída de campo.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor enfrenta desafios complexos no dia a dia e que a inclusão é crucial para garantir que todos os alunos estejam envolvidos de forma efetiva. Este plano de aula sugere práticas de inclusão que não demandam investimentos substanciais nem tempo adicional excessivo. Por exemplo, na adaptação de atividades práticas, os recursos como guias de campo e aplicativos podem ser ajustados para variados níveis de compreensão. Proporcionar momentos para que os alunos compartilhem suas experiências pessoais relacionadas ao conteúdo também pode promover a troca intercultural e de perspectivas, reforçando o respeito à diversidade. Embora a turma não apresente necessidades específicas, estas sugestões visam a garantir um ambiente inclusivo que valorize as contribuições únicas de cada aluno e fortaleçam a interação social e a cooperação na sala de aula.

Adaptação dos guias de campo e aplicativos diversos.
Promoção de troca intercultural e de experiências pessoais.
Criação de um ambiente inclusivo para todos os estudantes.

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