Detetives do Bem-estar

Desenvolvida por: Ana Cl… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ciências
Temática: Álcool e Drogas, Sistema Nervoso, Corpo Humano, Drogas Depressoras do Sistema Nervoso

Nesta atividade interativa, intitulada 'Detetives do Bem-estar', os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental são convidados a se tornarem detetives em um cenário fictício, investigando o impacto de substâncias químicas específicas no corpo humano. A atividade é projetada para proporcionar uma compreensão profunda sobre os efeitos do álcool e das drogas no sistema nervoso e cérebro. Os alunos trabalharão em grupos, colaborando para reunir pistas e informações a partir de evidências científicas fornecidas. Cada grupo receberá um 'caso' para investigar, analisando como diferentes substâncias podem afetar a coordenação motora e sensorial, bem como seu papel na saúde geral do corpo humano. Ao final da investigação, os grupos irão apresentar suas conclusões, considerando também questões éticas e sociais relacionadas ao uso e abuso de substâncias. Esta atividade é uma oportunidade para desenvolver o pensamento crítico, habilidades de pesquisa, e discutir implicações socioambientais de forma empática e fundamentada.

Objetivos de Aprendizagem

O principal objetivo de aprendizagem é fornecer aos alunos uma compreensão aprofundada dos efeitos das drogas no sistema nervoso e no corpo humano, promovendo assim uma conscientização crítica em relação a essas substâncias. A atividade visa, também, a integração de conceitos científicos com situações práticas e do cotidiano, por meio da investigação e análise de casos fictícios. O exercício de detetive permite que os alunos desenvolvam habilidades de pesquisa, formulação de hipóteses, coleta de evidências e apresentação de conclusões de forma clara e lógica. Além disso, há o objetivo de estimular nos alunos a capacidade de relacionar preceitos científicos à ética e ao impacto social do uso de drogas, promovendo discussões em grupo que agreguem visões diversas e respeitosas.

  • Investigar os efeitos de drogas depressoras no sistema nervoso humano.
  • Desenvolver habilidades de pensamento crítico e análise a partir da solução de problemas.
  • Considerar os aspectos éticos e sociais do uso de substâncias psicoativas.
  • Promover a colaboração e comunicação eficaz em apresentações de grupo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF06CI04: Associar a produção de medicamentos e outros materiais sintéticos ao desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avaliando impactos socioambientais.
  • EF06CI07: Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções.
  • EF06CI10: Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode ser afetado por substâncias psicoativas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abordará o estudo dos efeitos de drogas depressoras no sistema nervoso, enfatizando o papel desta estrutura na coordenação motora e sensorial, e como é impactado por substâncias. Os alunos explorarão a neurociência básica, compreendendo a estrutura e função dos neurônios, sinapses, e neurotransmissores. Além disso, serão introduzidos a conceitos sobre ética e impacto social do consumo de drogas, integrando conhecimentos científicos à dimensão socioemocional e comportamental. Esses temas estarão alinhados aos objetivos da BNCC, promovendo uma aprendizagem contextualizada e interdisciplinar que busca relacionar a ciência a situações reais.

  • Efeitos das drogas e do álcool no sistema nervoso.
  • Estrutura e função dos neurônios e sinapses.
  • Papéis dos neurotransmissores.
  • Conceitos éticos relacionados ao uso de drogas.
  • Impacto social e ambiental do consumo de substâncias químicas.

Metodologia

A abordagem metodológica foca em metodologias ativas, onde os alunos assumem papel central em seu aprendizado, participando de simulações e discussões em grupo. A atividade será uma aprendizagem baseada em problemas (ABP), em que os alunos devem resolver 'casos' propostos, desenvolvendo pesquisa, coleta de dados e análise crítica. Grupos de alunos trabalharão conjuntamente, avaliando informações e evidências científicas, para depois formular e apresentar suas conclusões de forma oral. Tal metodologia estimula a resolução colaborativa de problemas, desenvolvendo habilidades intelectuais e sociais, como empatia, comunicação e responsabilidade coletiva.

  • Aprendizagem baseada em problemas.
  • Simulações de cenários fictícios.
  • Discussões em grupo sobre questões éticas.
  • Apresentações orais colaborativas.

Aulas e Sequências Didáticas

O trabalho será desenvolvido em uma aula de 50 minutos, considerando o tempo necessário para introduzir o tema, entregar casos para investigação, desenvolver discussões em grupo e realizar apresentações. O professor atuará como mediador, proporcionando apoio aos alunos conforme necessário, orientando o fluxo das atividades e incentivando a participação ativa e empática durante todo o processo.

  • Aula 1: Apresentação da atividade, divisão de grupos, investigação dos casos e apresentações finais.
  • Momento 1: Introdução à Atividade 'Detetives do Bem-estar' (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula dando as boas-vindas aos alunos e introduzindo o tema principal da atividade. Explique brevemente o que serão os detetives do bem-estar, ressaltando a importância de entender o impacto das drogas depressoras no nosso corpo. Use slides para introduzir os tópicos principais e levantar algumas perguntas instigantes que serão respondidas durante a atividade. Permita que os alunos façam perguntas iniciais e compartilhem o que já sabem sobre o tema.

    Momento 2: Divisão de Grupos e Distribuição dos Casos (Estimativa: 10 minutos)
    Divida os alunos em grupos de 4 a 5 pessoas, equilibrando as habilidades e afinidades de cada membro. Distribua um caso fictício para cada grupo, utilizando materiais impressos. Cada caso deve conter evidências científicas e perguntas norteadoras. Oriente cada grupo a ler e discutir o material, formulando hipóteses iniciais. É importante monitorar se todos os alunos estão engajados e compreendendo as informações dos casos.

    Momento 3: Investigação dos Casos (Estimativa: 20 minutos)
    Peça aos grupos que utilizem tablets ou computadores disponíveis para pesquisar mais informações sobre o caso, com base no material fornecido. Sugira que organizem suas descobertas utilizando tabelas ou gráficos simples. Circule entre os grupos para oferecer suporte, fazer perguntas que promovam o pensamento crítico e garantir que as discussões sejam produtivas e respeitosas. Estimule a troca de informações e experiências dentro dos grupos.

    Momento 4: Apresentações e Discussão Final (Estimativa: 10 minutos)
    Solicite que cada grupo compartilhe suas principais descobertas e conclusões com a turma. Sugira que eles utilizem slides para apoiar suas apresentações. Após cada apresentação, abra espaço para perguntas e comentários dos colegas, promovendo uma discussão coletiva sobre as questões éticas e sociais relacionadas ao uso de drogas depressoras. Avalie os grupos pela clareza e relevância das informações apresentadas, bem como pela colaboração durante a aula.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos participem ativamente da atividade, ofereça materiais em formatos diversificados, como áudio ou imagens, que complementem os textos escritos. Permita tempo adicional para alunos que possam precisar de mais tempo para leitura e compreensão dos casos. Considere usar legendas nos slides e adaptar o vocabulário para garantir que todos possam acompanhar. Além disso, promova um ambiente inclusivo durante as discussões, onde todos os alunos, independentemente de suas habilidades, se sintam confortáveis para compartilhar suas perspectivas. Lembre-se de que sua atitude positiva e acolhedora é fundamental para fomentar um clima de respeito e apoio mútuo na sala de aula.

Avaliação

Para avaliar a eficácia desta atividade, os alunos serão avaliados de maneira diversificada. Serão considerados os seguintes métodos: avaliação formativa através da observação do envolvimento dos alunos nas discussões e durante a investigação; avaliação somativa baseada nas apresentações finais, utilizando critérios claros como clareza, fundamentação científica, consideração ética e participação de todos no grupo. Exemplos práticos incluem a utilização de rubricas detalhadas para feedback contínuo e construtivo, que permita ajustes e autocompreensão por parte dos alunos. Além disso, a avaliação também incluirá autoavaliação individual, permitindo que os alunos reflitam sobre seu próprio desenvolvimento e contribuições para o grupo.

  • Avaliação formativa das discussões e investigações.
  • Avaliação somativa das apresentações finais.
  • Utilização de rubricas para feedback construtivo.
  • Autoavaliação individual dos alunos.

Materiais e ferramentas:

Para o sucesso dessa atividade, serão utilizados diversos materiais e recursos que favorecem a aprendizagem ativa e colaborativa. Entre eles estão ferramentas tecnológicas para pesquisa, como tablets ou computadores, além de materiais impressos que incluem descrições dos casos, artigos científicos adaptados e questionários de apoio. A estrutura da sala deve permitir fácil movimentação e intercâmbio de ideias entre os grupos. Ademais, o uso de apresentações visuais, como slides com dados e gráficos, auxiliará na compreensão dos temas discutidos, enriquecendo o processo de aprendizagem.

  • Tablets ou computadores para pesquisa.
  • Materiais impressos com casos e artigos adaptados.
  • Questionários de apoio à investigação.
  • Slides com dados e gráficos para apresentação.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos os desafios enfrentados pelos professores em sala de aula, mas é essencial garantir um ambiente inclusivo que respeite a diversidade de todos os alunos. Para tal, recomenda-se adaptar os materiais didáticos para serem mais visuais e interativos, facilitando a compreensão por todos. O ambiente deve ser organizado de modo a permitir deslocamento fácil e a formação de grupos diversificados, promovendo interação entre todos os alunos. As atividades práticas podem ser adaptadas para diferentes modos de participação, respeitando o ritmo individual e evitando exposições que possam causar desconforto. Técnicas de mediação de conflitos também são recomendadas para assegurar um ambiente acolhedor e respeitoso.

  • Adaptação dos materiais para serem mais visuais e interativos.
  • Organização do espaço para fácil deslocamento.
  • Promoção de grupos diversificados para interação.
  • Mediação de conflitos para um ambiente inclusivo.

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