O conteúdo programático desta aula está centrado no domínio dos conhecimentos referentes à vida e evolução e às condições de saúde pública. Serão abordadas noções sobre a importância da saúde pública, métodos de controle de surtos e doenças e o uso de ferramentas matemáticas para análise de dados relacionados. O desenvolvimento dessas capacidades garantirá uma formação abrangente e coerente com as habilidades previstas pela Base Nacional Comum Curricular, além de se conectar com aprendizagens interdisciplinares, como a matemática e a geografia, ao tratar de análises gráficas e contextos espaciais de surtos.

A metodologia adotada nesta atividade apoia-se em abordagens ativas de aprendizagem, onde os alunos são incentivados a serem protagonistas de seu aprendizado. A simulação participativa de um laboratório, a divisão em grupos de trabalho e a análise de cenários fictícios de saúde fornecem um ambiente de aprendizagem baseado em problemas. Ao trabalharem em equipe, os alunos desdobram estratégias e tomam decisões, aplicando conhecimentos adquiridos e habilidades críticas. Essa metodologia irá sustentar a prática educativa na busca por um ensino significativo e engajante, alinhado com os objetivos de desenvolver competências essenciais previstas pela BNCC.

O cronograma da atividade está estruturado de tal forma que os alunos terão toda a experiência dentro de uma única aula, com duração de 60 minutos. Essa aula foi planejada para alternar momentos de exposição, discussão e atividade prática, permitindo que os alunos vivenciem uma completa experiência de aprendizagem imersiva. Na primeira parte, os alunos serão apresentados aos conceitos básicos necessários, seguidos por uma fase prática, onde trabalharão em grupos nos cenários de surtos. O tempo final será dedicado a uma breve apresentação das estratégias elaboradas por cada grupo, promovendo a socialização do conhecimento.

Para a realização desta atividade, será necessário dispor de alguns materiais e recursos que possibilitem a simulação do laboratório e a análise dos dados fictícios. Esses recursos incluem gráficos pré-impressos, fichas de dados para cada cenário de surto, acesso a computadores ou tablets para criar apresentações digitais e materiais de escrita, como canetas e papel para anotações. Além disso, a sala de aula deve ser organizada para facilitar o trabalho em grupo, garantindo que todos tenham acesso aos materiais didáticos e tecnologia quando necessário. Esses recursos asseguram que a aula seja dinâmica e interativa, promovendo uma experiência de aprendizagem rica e significativa.

Sabemos que os professores lidam diariamente com uma série de desafios, e é fundamental oferecer estratégias que apoiem a inclusão e acessibilidade sem sobrecarga adicional. Considerando os alunos com TDAH, pode-se implementar adaptações na metodologia de ensino, como dividir as tarefas em etapas menores e fornecer listas de verificação para apoiar o foco e a organização dos estudantes. A comunicação deve ser clara e direta, enfatizando instruções passo a passo. Prover um ambiente com menos distrações visuais também poderá ajudar no controle da atenção. Durante a atividade, o uso de tecnologia assistiva, como aplicativos de lembrete, e a disponibilização de um tempo extra para a execução das tarefas são recomendados. Ensinar estratégias de autorregulação pode ser essencial para que esses alunos mantenham o foco, oferecendo suporte personalizado conforme a necessidade de cada estudante.