Circuito de Estrelas e Piruetas

Desenvolvida por: Camila… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Ginástica Artística

Nesta atividade de Educação Física, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental serão introduzidos aos movimentos básicos da ginástica artística por meio de um circuito divertido e inclusivo. O foco da aula será na execução de movimentos como estrelinhas, cambalhotas e piruetas, realizados em um solo acolchoado, oferecendo segurança e conforto aos alunos. O propósito da atividade é desenvolver habilidades motoras e de coordenação, além de promover o trabalho em equipe e a confiança mútua entre os alunos. Trabalhando em duplas ou pequenos grupos, os alunos terão a oportunidade de ajudar e observar uns aos outros, fortalecendo a empatia e a comunicação. Essas interações promovem o respeito às diferenças e incentivam a resolução de pequenos conflitos de forma autônoma. Sendo adaptada para alunos com transtorno do espectro autista (TEA) nível 1, a aula considera aspectos de inclusão e acessibilidade para garantir que todos consigam participar de maneira efetiva. Esta atividade busca, acima de tudo, integrar movimento, socialização e aprendizagem em um ambiente acolhedor, servindo como uma ferramenta para desenvolver tanto o corpo quanto as habilidades socioemocionais das crianças.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade englobam o desenvolvimento motor e a socialização dos alunos, conforme sugerido pela BNCC. A prática dos movimentos básicos de ginástica artística, como estrelinhas, cambalhotas e piruetas, permitirá que as crianças aprimorem sua coordenação motora e equilíbrio. Além disso, o trabalho em duplas ou pequenos grupos visa fomentar habilidades sociais essenciais, como comunicação clara, capacidade de resolver conflitos e a construção de confiança. A aula é estruturada de forma a incentivar o respeito mútuo e a aceitação das diferenças entre os pares, promovendo um ambiente inclusivo para todos os alunos, incluindo aqueles com transtorno do espectro autista (TEA) nível 1, que podem precisar de um maior suporte para interação social.

  • Desenvolver habilidades motoras e coordenação por meio de movimentos básicos de ginástica.
  • Fortalecer o trabalho em equipe e a confiança mútua entre os alunos.
  • Estimular a comunicação clara e a resolução de conflitos de forma autônoma.
  • Promover a aceitação das diferenças culturais e sociais entre os colegas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF03EF03: Participar de práticas corporais de ginástica de forma cooperativa.
  • EF03EF04: Conhecer e experimentar diferentes formas de deslocamento e equilíbrio em atividades de ginástica.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta aula está centrado na experimentação e execução de movimentos fundamentais da ginástica artística no contexto escolar. Os alunos serão introduzidos aos conceitos de equilíbrio, coordenação e agilidade através de atividades práticas que envolvem estrelinhas, cambalhotas e piruetas. A partir dessas atividades, os estudantes também explorarão o conceito de cooperação, trabalhando em duplas ou pequenos grupos, o que reforça habilidades interpessoais como comunicação e resolução de conflitos. Este conteúdo é parte indispensável da formação integral dos alunos, conforme orienta a BNCC, pois propicia a vivência de práticas corporais diversas, ampliando o repertório cultural e social das crianças uma vez que estão inseridas em um ambiente colaborativo e inclusivo.

  • Movimentos básicos de ginástica: estrelinhas, cambalhotas e piruetas.
  • Conceitos de equilíbrio e coordenação.
  • Trabalho em equipe e cooperação.
  • Comunicação e resolução de conflitos.

Metodologia

A metodologia empregada nesta atividade é centrada na prática cooperativa e baseada na interação dos alunos. O foco está no ensino ativo, onde os alunos participam ativamente na construção de seu aprendizado, praticando movimentos em um circuito de ginástica artística seguro e acolhedor. Além disso, a utilização de trabalhos em duplas ou pequenos grupos permite que os alunos se ajudem mutuamente, favorecendo um ambiente de apoio e aprendizado colaborativo. Os conceitos de feedback construtivo e apreciação das habilidades únicas de cada aluno são integrados à aula, destacando a importância das contribuições individuais em um contexto grupal. Dessa forma, a prática metodológica não apenas atende aos objetivos psicomotores, mas também aos socioemocionais, fortalecendo o senso de respeito e responsabilidade entre os alunos.

  • Ensino ativo com foco em prática cooperativa.
  • Trabalho em duplas ou pequenos grupos.
  • Feedback construtivo durante as atividades.
  • Criação de um ambiente de apoio e aprendizado colaborativo.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está planejado para uma aula de 60 minutos, onde os alunos terão a oportunidade de explorar diferentes movimentos de ginástica artística em um ambiente seguro. A aula começa com um breve aquecimento geral para preparar o corpo para a atividade física. Em seguida, os alunos são divididos em duplas ou pequenos grupos para iniciar o circuito de ginástica, intercalando entre as estações de estrelinhas, cambalhotas e piruetas. Durante a prática, os alunos são encorajados a auxiliar uns aos outros, reforçando o aspecto colaborativo da atividade. A aula se encerra com uma breve sessão de feedback, onde os alunos podem compartilhar suas experiências e refletir sobre as habilidades adquiridas.

  • Aula 1: Introdução, aquecimento, circuito de ginástica com estações de estrelinhas, cambalhotas e piruetas, encerrando com feedback dos alunos.
  • Momento 1: Introdução e explicação das atividades (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando o que é ginástica artística e seus benefícios. Apresente o objetivo da aula e descreva brevemente o circuito de ginástica, que inclui estações de estrelinhas, cambalhotas e piruetas. Permita que os alunos façam perguntas e esclareça qualquer dúvida. É importante que o professor demonstre entusiasmo e confiança para estimular a curiosidade dos alunos.

    Momento 2: Aquecimento geral (Estimativa: 10 minutos)
    Conduza um aquecimento leve e dinâmico com atividades de alongamento e pequenos exercícios de mobilidade para preparar o corpo dos alunos para as atividades do circuito. Inclua atividades que aumentem a frequência cardíaca de forma gradual, como correr leve ou pular no lugar. Observe se todos os alunos estão participando e adaptando as atividades conforme necessário para garantir a segurança e o conforto de todos.

    Momento 3: Circuito de ginástica (Estimativa: 30 minutos)
    Divida os alunos em pequenos grupos e organize o espaço para o circuito. Explique cada estação: na estação das estrelinhas, os alunos devem tentar fazer o movimento com apoio parcial se necessário; na estação das cambalhotas, os alunos rolam no solo acolchoado; na estação das piruetas, os alunos praticam rodopios controlados. Permita que os alunos alternem entre as estações a cada 5 minutos. Circule entre os grupos, oferecendo orientações e feedback construtivo. Incentive a cooperação entre os alunos, permitindo que eles observem e corrijam uns aos outros em um ambiente de apoio.

    Momento 4: Feedback dos alunos e encerramento (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna todos em um círculo e peça para que cada aluno compartilhe sua experiência, o que aprenderam e como se sentiram durante a atividade. Incentive-os a dar feedback aos colegas de forma respeitosa e positiva. Finalize reforçando a importância da prática regular de atividade física e agradecendo a participação de todos. Avalie a aula com base na participação ativa dos alunos, suas habilidades de comunicação e cooperação vistas durante a atividade.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com transtorno do espectro autista (TEA) nível 1, ofereça uma explicação clara e visual sobre as atividades antes do início da aula. Utilize imagens ou vídeos curtos dos movimentos para facilitar a compreensão. Permita tempos de descanso adicionais e um local tranquilo para que possam se recompor se necessário. Esteja atento a sinais de sobrecarga sensorial e ofereça opções de participação adaptadas que permitam respeitar o ritmo de cada um. O apoio de um auxiliar pode ser fundamental para proporcionar um acompanhamento mais individualizado, garantindo a inclusão de todos no contexto das atividades.

Avaliação

A avaliação da atividade será diversificada e centrada no desenvolvimento motor, na cooperação e no aprendizado social dos alunos. Utilizaremos métodos de avaliação formativa, onde o foco está no progresso individual dos alunos ao longo da atividade e no seu envolvimento no trabalho em equipe. Observações diretas serão usadas para analisar o desempenho dos alunos na execução dos movimentos e a capacidade de trabalhar em duplas ou grupos. Além disso, um diário de aprendizagem pode ser utilizado para que os alunos registrem suas percepções e reflexões sobre a atividade, incentivando o desenvolvimento do pensamento crítico e da autoavaliação. O feedback será contínuo, construtivo e adaptado às necessidades dos alunos, fornecendo suporte adicional quando necessário especialmente para alunos com condições específicas.

  • Avaliação formativa baseada na observação direta.
  • Relato reflexivo em diário de aprendizagem.
  • Feedback contínuo e adaptado às necessidades individuais.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para esta atividade incluem um espaço amplo com superfície acolchoada para garantir um ambiente seguro para a prática dos movimentos. Materiais visuais, como cartazes ou vídeos introdutórios dos movimentos de ginástica, podem ser úteis para demonstrar as técnicas básicas. Onde possível, é desejável o uso de equipamentos esportivos como colchões ou tapetes para amortecer quedas e evitar lesões. A atividade também pode contar com a presença de um auxiliar de ensino para dar suporte e assegurar que todos os alunos tenham a assistência necessária durante a atividade, garantindo uma experiência de aprendizado positiva e inclusiva.

  • Espaço acolchoado amplo e seguro.
  • Materiais visuais explicativos.
  • Colchões ou tapetes de segurança.
  • Presença de auxiliar de ensino para suporte adicional.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que a tarefa do professor é desafiadora e queremos oferecer sugestões práticas para facilitar a inclusão de todos os alunos. Para alunos com transtorno do espectro autista (TEA) nível 1, é essencial estruturar a atividade de forma clara e previsível, com instruções visuais e auditivas que auxiliem na compreensão das tarefas. A presença de um mediador pode ser útil para guiar as interações entre os colegas e promover uma comunicação eficaz. Ajustes na metodologia, como a oferta de mais tempo para completar as atividades e o uso de sinais ou pictogramas, são recomendados para atender às necessidades desses alunos, sem comprometer sua autonomia ou os objetivos pedagógicos. A implementação de momentos de pausa e relaxamento durante a aula pode ajudar a regular o nível de estímulos e facilitar a adaptação ao ambiente. As famílias devem ser informadas sobre os progressos e desafios, colaborando para um desenvolvimento contínuo e solidário.

  • Estrutura clara da atividade com suporte visual.
  • Mediador para facilitar a comunicação e interação.
  • Tempo extra e uso de sinais visuais para orientação.
  • Momentos de pausa/regulação para ajuste ao ambiente.
  • Comunicação contínua com as famílias sobre o progresso.

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