O conteúdo programático desta atividade está centrado nas práticas corporais lúdicas que promovem o trabalho em equipe e estratégias colaborativas. Os desafios cooperativos são planejados para estimular a criatividade dos alunos ao mesmo tempo que integram a aprendizagem de conceitos matemáticos básicos, como formas geométricas e noções espaciais, e noções científicas aplicadas à realidade dos alunos. Também está prevista a integração do conteúdo socioemocional, onde os alunos poderão refletir e praticar a empatia e a resolução de conflitos durante os desafios propostos.

Para implementar a 'Estação de Desafios Cooperativos', será utilizada a metodologia de sala de aula invertida, onde os alunos terão acesso prévio às instruções da atividade através de vídeos ou materiais online. Durante a aula prática, os alunos serão divididos em grupos e cada estação terá um desafio específico que exige cooperação para ser superado. A metodologia ativa permite que eles tomem decisões significativas sobre suas táticas e estratégias, incentivando a autonomia e o protagonismo. Para finalizar, um momento de reflexão será organizado em que os alunos discutirão as estratégias utilizadas, promovendo a autoavaliação e o feedback de pares.

A atividade será realizada em uma aula de 50 minutos. A primeira parte da aula será dedicada à explicação das regras e dinâmica das estações de desafios. Em seguida, os alunos terão 30 minutos para passar pelas diversas estações, aplicando os conhecimentos adquiridos e trabalhando efetivamente em equipe. Os últimos 10 minutos serão reservados para discussão e feedback coletivos, onde os alunos poderão compartilhar suas experiências e aprender com os diferentes resultados obtidos por cada grupo.

Para a realização das 'Estações de Desafios Cooperativos', diversos recursos serão adotados para enriquecer a experiência de aprendizagem. Cordas, cones, bastões e outros materiais simples e acessíveis formarão os elementos físicos dos desafios. Vídeos instrutivos e materiais impressos com as regras e instruções detalhadas serão disponibilizados previamente para garantir que todos os alunos consigam participar igualmente. Esta abordagem não apenas mantém os custos baixos, mas também reforça a acessibilidade e a inclusão. Os recursos tecnológicos, como tablets ou celulares, poderão ser usados para a gravação de vídeos durante as atividades, permitindo análises posteriores e engajamento dos alunos no processo de autoavaliação e feedback.

Sabemos do compromisso e dedicação dos professores em buscar uma educação inclusiva e equitativa. Neste sentido, a atividade está planejada para garantir que todos os alunos, independentemente de suas condições, possam participar de forma plena e significativa. Para tanto, são sugeridas adaptações simples, como a flexibilidade nos tipos de materiais usados, garantindo segurança e conforto durante as atividades. Além disso, é recomendado um acompanhamento constante do professor para identificar possíveis dificuldades e intervir de forma apropriada. Estratégias como a formação de duplas ou trios com diferentes habilidades permitirão que os alunos se apoiem mutuamente, promovendo a troca de conhecimentos e o fortalecimento das habilidades sociais. A comunicação clara das regras e instruções, preferencialmente ilustradas e discutidas em grupo, ajudará a assegurar o entendimento e a adesão de todos.