O conteúdo programático do Jogo da Empatia em Movimento integra conceitos fundamentais das práticas corporais com o desenvolvimento de habilidades socioemocionais centradas em valores humanos. Através de atividades lúdicas e desafios físicos, propõe-se a vivência prática de temas como empatia, cooperação, e respeito às diversidades. Este conteúdo visa não só o fortalecimento físico dos alunos, mas principalmente o seu completo desenvolvimento emocional e social, preparando-os para a convivência respeitosa e colaborativa em suas vidas diárias e em sociedade.

A metodologia utilizada para o Jogo da Empatia em Movimento é baseada na Aprendizagem Baseada em Jogos, que alia o entretenimento ao ensino de valores fundamentais. A abordagem prática e interativa permite que os alunos aprendam fazendo, o que facilita a internalização dos conceitos trabalhados. A roda de debate após o jogo proporciona uma oportunidade de reflexão e diálogo, fundamentais para a construção de uma consciência crítica. Essa combinação de metodologias ativa o protagonismo estudantil e engaja os alunos não apenas cognitivamente, mas emocional e socialmente.

O plano de aula do Jogo da Empatia em Movimento está estruturado para uma aula única de 50 minutos, garantindo que cada etapa do processo de aprendizagem seja contemplada dentro desse período. A aula inicia com a apresentação da atividade e divisão dos grupos, seguida pela participação no jogo. O tempo será cuidadosamente gerido para que todos os alunos possam vivenciar as estações, e uma sessão de discussão será conduzida nos minutos finais, promovendo o debate e a troca de experiências.

Os recursos utilizados no Jogo da Empatia em Movimento são cuidadosamente selecionados para maximizar o envolvimento dos alunos e apoiar a inclusão. Materiais como cartolinas para a criação de estações lúdicas, cones e cordas para delinear áreas são simples, porém eficazes, permitindo modulação conforme as necessidades da turma. Esses recursos são complementados por estratégias comunicativas que garantem a todos os alunos, incluindo aqueles com TDAH, acesso igualitário à informação e à participação.

Sabendo dos desafios que os professores enfrentam, apresentamos estratégias para promover a inclusão sem aumentar significativamente a carga de trabalho. Para alunos com TDAH, utilizar sinalização visual clara e instruções curtas e objetivas é fundamental. A inclusão de pausas breves entre cada atividade ajuda a manter o foco. Trabalhar em grupos pequenos promove o engajamento individual e a prática de habilidades sociais, enquanto as diretrizes de participação permitem esclarecimentos e ajustes conforme necessário. Estabelecer diálogos com a família para alinhar abordagens e monitorar o progresso pode ser enriquecedor, permitindo intervenções oportunas e adequadas.