A atividade propõe uma imersão nos conceitos culturais e religiosos do Candomblé, destacando a importância das águas através das histórias dos Orixás Oxum e Iemanjá. Durante a primeira aula, os alunos serão expostos a narrativas orais, uma forma de ensino rica e tradicional que convida à imaginação e ao envolvimento emocional. Já na segunda aula, a expressão criativa será incentivada por meio da arte, com os alunos desenhando suas interpretações das lições culturais. Essas atividades são fundamentais para desenvolver uma compreensão da diversidade religiosa e cultural do Brasil, promovendo a aceitação e o respeito à diversidade.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade estão centrados no desenvolvimento da aceitação e acolhimento da diversidade cultural e religiosa, essencial para a formação cidadã dos alunos. Ao explorar narrativas do Candomblé sobre os Orixás Oxum e Iemanjá, os alunos terão a oportunidade de identificar e celebrar semelhanças e diferenças culturais. O objetivo é não apenas compreender as histórias, mas também refletir sobre o que elas representam em termos de valores humanos como o cuidado, a proteção e a partilha. Desta forma, a atividade busca promover valores de respeito, aceitação e inclusão entre os alunos, potencializando suas habilidades cognitivas e sócio-emocionais.
O conteúdo programático desta atividade inclui a introdução às narrativas do Candomblé, visando uma imersão cultural significativa para os alunos. A primeira etapa foca na escuta ativa de histórias, uma prática pedagógica que valoriza a tradição oral como método de ensino, favorecendo a interação e a empatia. Na segunda etapa, por meio da criação de desenhos, os alunos terão a oportunidade de demonstrar sua compreensão das histórias de forma visual, estimulando a criatividade e apreciação artística. Essa abordagem temática é essencial para estabelecer uma conexão entre tradição e expressão individual, essencial para a formação da identidade cultural dos alunos.
A metodologia escolhida para esta atividade envolve o uso de narrativas orais e expressão artística, alinhando-se às capacidades cognitivas e emocionais dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental. A primeira aula possibilitará aos alunos o contato com histórias, uma forma autêntica de perpetuar conhecimentos culturais de forma envolvente. Já a segunda aula focará na criatividade e expressão pessoal por meio do desenho, incentivando a observação, interpretação e externalização dos aprendizados. Ao integrar metodologias que promovem tanto a escuta quanto a expressão, o professor consegue engajar os alunos em um aprendizado ativo, que valoriza tanto o pensamento crítico quanto a criatividade.
O cronograma da atividade está dividido em duas aulas de 40 minutos, garantindo que os alunos tenham tempo suficiente para absorver e refletir sobre o conteúdo. A primeira aula será dedicada à escuta e discussão das narrativas orais, permitindo que os alunos se conectem emocionalmente com as histórias. Na segunda aula, proveniente das discussões e aprendizados prévios, os alunos terão a oportunidade de criar desenhos que representem suas interpretações pessoais das narrativas. Essa divisão permite aos alunos um equilíbrio entre a teoria cultural e sua expressão prática, essencial para a fixação do aprendizado adquirido.
Momento 1: Introdução ao Tema - O Candomblé e Seus Orixás (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula apresentando brevemente o Candomblé e sua importância cultural e religiosa no Brasil. Explique quem são os Orixás Oxum e Iemanjá, destacando que são figuras importantes nas narrativas das águas. Utilize ilustrações para ajudar na visualização. É importante que os alunos conheçam as palavras-chave relacionadas ao tema. Pergunte aos alunos se já ouviram falar sobre essas figuras e convide-os a compartilhar suas ideias.
Momento 2: Escuta da História - Oxum e Iemanjá (Estimativa: 15 minutos)
Conte a história dos Orixás Oxum e Iemanjá, utilizando uma gravação auditiva, se disponível, para enriquecer a experiência. Peça aos alunos que ouçam atentamente e imaginem as cenas em suas mentes. Oriente-os para prestar atenção aos detalhes da história, como os sentimentos dos personagens e os elementos envolvidos. Avalie a atenção dos alunos observando suas expressões e postura durante a narrativa.
Momento 3: Discussão e Reflexão (Estimativa: 15 minutos)
Promova uma discussão guiada sobre as lições culturais apresentadas na história. Pergunte o que a água representa para os Orixás e o que podemos aprender com isso. Permita que os alunos expressem suas interpretações e incentivem a troca de ideias. Sugira conexões entre os temas da história e a diversidade cultural e religiosa presente em nossa sociedade. Avalie o engajamento considerando a participação ativa dos alunos e a relevância de suas contribuições para a discussão.
Momento 1: Abertura e Relembrança das Histórias (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula relembrando brevemente as histórias dos Orixás Oxum e Iemanjá apresentadas na aula anterior. Pergunte aos alunos o que eles lembram e permita que compartilhem suas ideias com o grupo. Utilize perguntas simples para estimular a recordação, como: 'O que Oxum e Iemanjá gostam?', 'Qual a importância da água para elas?'. Observe se os alunos conseguem relacionar as histórias ouvidas anteriormente com suas próprias experiências e conhecimentos. Isso ajudará a introduzir o tema do desenho.
Momento 2: Introdução à Atividade Artística (Estimativa: 5 minutos)
Explique que os alunos serão convidados a criar desenhos sobre o que imaginaram e sentiram ao ouvir as histórias. Incentive-os a pensar sobre a importância das águas nas narrativas e a usar cores e formas que representem suas emoções e percepções. É importante que os alunos entendam que não há certo ou errado na expressão artística e que cada desenho é único e válido. Distribua os materiais de desenho e peça que escolham um espaço confortável na sala para trabalhar.
Momento 3: Realização dos Desenhos (Estimativa: 20 minutos)
Permita que os alunos comecem a desenhar em seu próprio ritmo. Circule pela sala, oferecendo apoio e encorajamento, especialmente para aqueles que possam se sentir inseguros ou ter dúvidas sobre como começar. Incentive a exploração de diferentes cores e técnicas, como lápis de cor e giz de cera. Traga exemplos de ilustrações que representam o tema para inspirar e apoiar os alunos. Avalie a participação observando o envolvimento e a criatividade demonstrada nas obras.
Momento 4: Compartilhamento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
Reserve um momento ao final para que os alunos compartilhem seus desenhos com a turma, se desejarem. Promova uma breve reflexão sobre os trabalhos, incentivando os alunos a explicar suas interpretações pessoais das histórias através do desenho. Reforce o valor da diversidade de pensamentos e de expressões artísticas. Avalie a capacidade dos alunos de articular seus pensamentos e sentimentos através da arte.
As avaliações serão focadas em medir o envolvimento e a compreensão dos alunos sobre os temas discutidos. Um dos métodos será a observação do engajamento e participação ativa durante as atividades em classe, verificando como os alunos interagem uns com os outros e com as narrativas apresentadas. Um segundo método será a avaliação das produções artísticas, analisando a capacidade dos alunos em traduzir as narrativas em expressão visual. Ambos os métodos se alinham com os objetivos de incentivar o respeito pela diversidade e a capacidade de expressar emoções e crenças através da arte. Critérios como envolvimento, relevância dos desenhos em relação às histórias e respeito às narrativas culturais serão essenciais.
Para o sucesso das atividades, será necessário um conjunto de recursos diversificados. Na aula de narrativa, materiais visuais como ilustrações dos Orixás podem ser utilizados para auxiliar na compreensão e visualização das histórias, além de recursos auditivos, como gravações de narrações, que são fundamentais para enriquecer a experiência de escuta. Para a aula de desenho, papel e materiais de coloração são indispensáveis, oferecendo aos alunos uma ampla gama de escolhas para expressar suas ideias. O uso desses materiais não apenas facilita a aprendizagem, mas também estimula a criatividade, permitindo uma personalização mais rica do aprendizado.
Embora a carga de trabalho docente seja reconhecidamente extensa, a inclusão e acessibilidade são princípios fundamentais no ensino e não devem ser descartados. Assim, recomenda-se que o professor adote práticas simples, como garantir que todos os alunos compreendam as histórias e conversas, utilizando linguagem clara e acessível. Facilitar a interação entre os alunos ao promover debates em grupos pequenos e rotacionar lideranças pode ajudar a incluir todos os estudantes de forma efeitva. Estas práticas não requerem gastos adicionais ou tempo significativo e asseguram que todos os alunos participem e se beneficiem igualmente do aprendizado.
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