O conteúdo programático abrange a introdução de conceitos de urbanização e sustentabilidade, permitindo aos alunos vivenciar de forma prática a construção de soluções para problemas urbanos reais e complexos. As atividades planejadas possibilitam uma análise das transformações dos espaços urbanos e suas implicações multiescalares, do local ao global. Ao associar o tema das cidades à vivência cotidiana dos alunos, este plano promove uma compreensão crítica das dinâmicas urbanas, abordando tópicos como poluição, recursos naturais, e o impacto de decisões locais no ambiente global. Além disso, articula Geografia com Ciências Sociais e Ciências Ambientais, destacando-se pela abordagem interdisciplinar do currículo.

As metodologias adotadas visam promover uma aprendizagem ativa e participativa, através de jogos de simulação e debates estruturados. Os alunos são divididos em pequenos grupos para simular papéis de planejadores urbanos, o que promove o trabalho colaborativo e a troca de ideias. Essa abordagem pedagogicamente sólida favorece o desenvolvimento do pensamento crítico e da resolução de problemas, já que os alunos precisam interagir para apresentar soluções aos desafios propostos. O uso de debates permite que os alunos desenvolvam habilidades de argumentação e justificativa de suas estratégias, além de fortalecer o aprendizado significativo ao relacionar teoria com práticas concretas.

O cronograma proposto é estruturado para ser realizado em uma aula de 60 minutos, permitindo que os alunos experimentem completamente a atividade planejada. Esta aula é dividida em duas partes principais: primeiro, o jogo de simulação onde os alunos desenvolvem soluções para problemas urbanos, seguidos pela roda de debate. Com essa dinâmica, os alunos têm a oportunidade de aplicar conceitos aprendidos, compartilhar insights e receber feedback em tempo real, promovendo uma experiência de aprendizado rica e multidimensional.

Para o desenvolvimento eficaz das atividades, serão utilizados recursos como mapas urbanos, materiais para anotação (como papel e canetas), além de proposições de casos simulados para orientar o jogo de simulação. Incentiva-se o uso de tecnologias digitais, como tablets ou computadores, para pesquisa e desenvolvimento de soluções criativas. Esses recursos, acessíveis e práticos, são escolhidos para facilitar a compreensão e a aplicação efetiva dos conceitos trabalhados em sala de aula, promovendo experiências de aprendizado significativas e de baixo custo.

Sabemos dos inúmeros desafios enfrentados pelos professores na condução de práticas inclusivas, portanto, propomos estratégias práticas e acessíveis que suportem a diversidade e garantam a participação de todos os alunos. Um ambiente acolhedor e respeitoso é fundamental para incentivar a expressão de todas as perspectivas. Recomenda-se ajustar o jogo de simulação para que todos os alunos contribuam de acordo com suas habilidades, promovendo a participação por meio de tarefas diferenciadas. Acompanhamento individualizado e feedback formativo são essenciais para garantir que as estratégias estejam alinhadas às necessidades dos alunos, incentivando o aprendizado equitativo e a inclusão efetiva sem pressões adicionais sobre recursos financeiros ou de tempo.