O conteúdo programático incluirá uma introdução teórica sobre geopolítica e relações internacionais, enfocando as principais tensões e conflitos que moldam o cenário global atual. Os alunos estudarão as funções das organizações internacionais, práticas diplomáticas e estratégias de resolução de conflitos, além de analisar casos históricos de crises geopolíticas. Essa base teórica será complementada pela prática ativa durante a simulação, onde os alunos aplicarão os conceitos aprendidos em contextos simulações verossímeis.

A metodologia utilizada nesta atividade baseia-se em metodologias ativas, permitindo que os alunos vivenciem o protagonismo em seu aprendizado. A simulação de crise geopolítica é uma metodologia mão-na-massa que promove a interação colaborativa entre os alunos, estimulando-os a discutir e negociar. A Roda de Debate ao final da atividade será crucial para a reflexão crítica, onde os alunos irão expor, analisar e defender suas escolhas estratégicas, promovendo o desenvolvimento de competência argumentativa e crítica.

A atividade será realizada em uma aula de 120 minutos, dividida de modo a explorar todas as etapas da simulação de forma eficaz. A primeira parte da aula será utilizada para apresentação dos cenários e desenvolvimento das estratégias pelos grupos. A segunda parte será dedicada à simulação prática e à roda de debate, onde os alunos terão a chance de apresentar e discutir as soluções encontradas. Essa estrutura permitirá que todas as fases da atividade sejam contempladas e que os alunos experimentem um aprendizado sustentado e reflexivo.

Para a execução da atividade, serão utilizados recursos como textos e artigos sobre geopolítica, materiais audiovisuais que ilustrem cenários internacionais, mapas geopolíticos atualizados e infográficos sobre conflitos mundiais. O uso de plataformas colaborativas online como o Google Docs permitirá a elaboração compartilhada dos planos de ação. Ferramentas para debate online, como Microsoft Teams ou Zoom, podem ser utilizadas para a realização de debates, caso sejam necessárias adaptações para ensino remoto.

Compreendemos o desafio que os professores enfrentam em garantir a inclusão e acessibilidade, contudo, é fundamental que estratégias efetivas sejam implementadas para todos os alunos, para que tenham um aprendizado equitativo. Apesar de não haver alunos com necessidades especiais nesta turma específica, consideramos essencial a adaptação de recursos, como a disponibilização de materiais em formatos digitais acessíveis. Incentiva-se a criação de grupos diversos, promovendo interações ricas entre diferentes perspectivas culturais e sociais dos alunos, além de treinamentos breves para professores no uso das plataformas propostas. A criação de guias simples e tutoriais visuais pode ajudar tanto os alunos quanto professores a utilizarem os recursos tecnológicos com mais eficiência. Um monitoramento constante das interações durante a atividade garantirá que todos tenham voz e sejam representados no debate, permitindo uma adaptação imediata caso seja necessário.