O conteúdo programático abordará elementos fundamentais da história da Grécia antiga, como suas cidades-estado e suas especificidades sociais e políticas. A atividade permitirá aos alunos explorar o conceito de cidadania e organização social a partir de uma perspectiva prática, recriando de maneira simplificada as dinâmicas políticas e sociais dos gregos antigos, seus desafios e conquistas. Essa abordagem prática visa relacionar o conteúdo histórico a habilidades contemporâneas de importância para o desenvolvimento dos alunos, promovendo uma aprendizagem significativa e participativa.

A metodologia utilizada nesta atividade será baseada em simulação e aprendizagem experiencial. Ao adotar o papel de representantes de uma cidade-estado, os alunos serão colocados em cenários que os desafiem a aplicar o conhecimento histórico em situações práticas de negociação e tomada de decisão. Essa metodologia promove o protagonismo dos alunos e incentiva uma aprendizagem ativa, pois cada aluno precisará pesquisar e compreender as características de sua cidade-estado para representar adequadamente seus interesses. Ao mesmo tempo, as discussões em grupo e os debates sobre as decisões tomadas desenvolverão habilidades de escuta ativa e colaboração.

O cronograma para esta atividade compreende uma aula de 50 minutos. Nessa aula, os alunos irão se engajar na simulação que representa as cidades-estado gregas. O tempo será otimizado para permitir tanto a introdução histórica quanto a realização das atividades práticas de debate, decisão e resolução de problemas. Essa divisão cuidadosa do tempo permitirá que os alunos tenham uma visão ampliada e prática do contexto histórico estudado, assegurando tempo suficiente para reflexão e discussão após a atividade de simulação.

Os recursos para esta atividade serão predominantemente materiais escritos e impressos, como folhetos com informações sobre as cidades-estado, mapas da Grécia antiga e atividades práticas que facilitam a simulação. A escolha de materiais impressos é ideal para a faixa etária e condições específicas dos alunos, oferecendo um enfoque mais tátil e direcionado que estimula a concentração sem as distrações frequentemente ligadas ao uso de tecnologia. Esses materiais servirão como base sólida para a construção de conhecimento durante as atividades práticas e discussões em sala de aula.

Entendemos que as demandas diárias dos educadores são muitas e complexas, mas a inclusão é uma parte essencial do nosso desenvolvimento pedagógico. Para engajar e apoiar eficientemente todos os alunos, especialmente aqueles com TDAH, TEA e ansiedade, as estratégias propostas são práticas e não oneram financeiramente. A organização de um ambiente físico que minimize distrações é crucial, assim como a divisão de tarefas em pequenas etapas para alunos com TDAH, facilitando seu foco e compreensão. Para alunos com TEA, a clareza na comunicação e o uso de rotinas previsíveis são fundamentais, apoiados por uma orientação individualizada, se necessário. Em relação a alunos com ansiedade, criar um espaço de debate seguro onde a participação é encorajada mas não forçada, pode ajudar na redução do stress. Para todos, a incorporação de exercícios de relaxamento pode ser um recurso complementar valioso, visando melhorar a concentração e a receptividade. A inclusão de discussões sobre o bem-estar emocional como parte da debriefing da atividade pode ajudar a promover a empatia e resiliência, enquanto o acompanhamento contínuo permitirá ajustes necessários, garantindo que todos os alunos possam se beneficiar plenamente da experiência educativa.