O conteúdo programático da atividade foca no sistema de escrita alfabética e no gênero textual das parlendas. Os alunos irão explorar o alfabeto dentro do contexto das parlendas, proporcionando uma forma de integração das habilidades de leitura com a expressão criativa. Isso inclui o reconhecimento de sons e letras, o uso de rimas e estruturas de repetição, e a criação de novas histórias inspiradas por esse gênero popular. Ao incorporar essas atividades, o programa visa a aprimorar a habilidade de escrita dos alunos, desenvolvendo sua capacidade de comunicar ideias de forma clara e estruturada. A tomação de consciência sobre o desenvolvimento de suas próprias histórias permite que os alunos percebam a literatura como um partido significativo e acessível.

A metodologia proposta baseia-se em um ambiente de aprendizado ativo e colaborativo, centrado no engajamento e na troca de ideias entre os alunos. Inicialmente, o professor introduz o tema e facilita a compreensão através de exemplos e questões guiadas. Em seguida, os alunos são agrupados para colaborar na criação de suas próprias histórias, aplicando o que aprenderam sobre parlendas e a estrutura alfabética. Esse processo incentiva a criatividade e a autonomia, enquanto promove o desenvolvimento de competências sociais através do trabalho em equipe. As atividades não incluem recursos digitais, fazendo uso de materiais físicos e interação direta para engajar os alunos de forma mais pessoal e concreta.

O cronograma da atividade foi planejado para que, em uma aula de 50 minutos, os alunos tenham tempo suficiente para explorar e criar suas histórias, enquanto também permitem momentos de reflexão e compartilhamento. Essa única aula começa com a apresentação e discussão sobre parlendas, onde o professor conduz a exploração do gênero e suas características. Em seguida, os alunos formam grupos e, com o auxílio do professor, iniciam a elaboração de suas histórias. Finalmente, têm a chance de apresentar suas criações à turma, permitindo um aprendizado e reflexão coletiva. Esse cronograma permite uma experiência rica e integrada, respeitando o tempo de atenção dos alunos de seis a sete anos.

Para a atividade, serão utilizados diversos recursos físicos que incentivam a interação e a participação dos alunos. Materiais básicos como papel, lápis de cor, e materiais de desenho serão fundamentais para a elaboração das histórias. Esses recursos permitirão que os alunos ilustrem e escrevam suas criações de forma tangível. Cartazes ou quadros de sala poderão ser usados para expor as parlendas e guiar a discussão inicial. O uso de materiais acessíveis e fáceis de encontrar na escola ou em casa é essencial para evitar custos adicionais e facilitar a implementação da atividade por parte do professor.

Entendemos que a integração de alunos com diferentes necessidades pode ser um desafio, mas é fundamental para uma educação inclusiva e equitativa. Para alunos com TDAH, recomenda-se criar um ambiente que minimize distrações e proporcionar instruções claras e curtas para ajudar na concentração. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 3), um suporte contínuo com instruções visuais claras e supervisão durante as atividades pode ser necessário. Considerar a criação de espaços tranquilos para reduzir a sobrecarga sensorial também pode ser benéfico. Já para alunos com dificuldades motoras, adaptações físicas simples, como prendedores de lápis ou superfícies de escrita inclinadas, podem ser implementadas para facilitar a escrita manual. A interação com todos os alunos deve ser incentivada através de perguntas inclusivas e dinâmicas em grupo que respeitem o tempo de resposta de cada aluno. O professor deve estar atento a sinais de desconforto ou frustração, ajustando sua abordagem conforme necessário, e deve manter uma comunicação aberta com as famílias para garantir suporte contínuo. Estas estratégias são fundamentais para assegurar que cada aluno possa participar plenamente da atividade, respeitando suas necessidades individuais e promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo.