Aventura no Mundo das Histórias

Desenvolvida por: Daniel… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa

Temática: Contos de Fadas e Produção de Texto

Os alunos participarão de uma atividade que combina leitura e criatividade, através de uma roda de debate sobre contos de fadas. Primeiro, em uma roda de conversa, os estudantes discutirão características e elementos principais dos contos, engajando-se em uma interpretação crítica e apreciativa dos textos. Posteriormente, em pares, criarão seus próprios contos, utilizando cartas de sequência de imagens para estruturar suas narrativas. Este exercício visa instigar a criatividade e a produção textual escrita. No segundo dia, os alunos transformarão suas histórias em jogos de tabuleiro, criando regras e desafios alinhados com o enredo. Todo o processo incentiva a colaboração, a escrita criativa e permite às crianças expressarem suas ideias de forma estruturada e inovadora, desenvolvendo habilidades de comunicação oral, escrita e social.

Objetivos de Aprendizagem

O propósito desta atividade é estimular a leitura crítica, a construção de narrativas e a escrita criativa dos alunos, articulando habilidades de interpretação e produção de texto. Através de atividades colaborativas, os alunos desenvolverão não apenas suas competências linguísticas, mas também suas habilidades sociais, como empatia, comunicação em grupo e respeito por ideias divergentes. Assim, o plano visa consolidar os fundamentos da linguagem, adequando-se às capacidades cognitivas da faixa etária, por meio de práticas que fomentam a habilidade de contar histórias e a organização de ideias em um contexto lúdico e envolvente.

Estimular a leitura crítica e compartilhada de contos de fadas.
Desenvolver habilidades de escrita criativa e narrativa.
Promover a colaboração e a interação social na criação de jogos.

Habilidades Específicas BNCC

EF12LP01: Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
EF12LP02: Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
EF12LP04: Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange a leitura e interpretação de contos de fadas, incentivando os alunos a explorarem novos vocabulários e diferentes estruturas narrativas. A atividade inclui a construção de narrativas a partir de sequências de imagens, promovendo a organização lógica e a criatividade na produção textual escrita. Os alunos também desenvolverão regras e desafios criativos para jogos, o que ajudará na compreensão prática da estruturação de textos instrucionais e reforçará as habilidades de comunicação e colaboração em equipe. Este conjunto de atividades visa integrar conteúdos literários e habilidades práticas, permitindo aos alunos aplicar conceitos de forma contextualizada.

Leitura e interpretação de contos de fadas.
Criação de narrativas a partir de imagens.
Desenvolvimento de textos instrucionais e jogos de tabuleiro.

Metodologia

A metodologia contempla uma abordagem participativa e colaborativa, valorizando o protagonismo estudantil por meio de discussões em grupo e a construção coletiva de conhecimento. A atividade começa com uma roda de debate, que estimula a escuta ativa e a expressão oral, promovendo assim habilidades socioemocionais. Em seguida, o trabalho prático em duplas favorece a cooperação e a empatia, essenciais para a criação compartilhada de histórias. A transposição da narrativa para jogos de tabuleiro usa a aprendizagem baseada em jogos, proporcionando um ambiente lúdico onde os alunos consolidam suas aprendizagens por meio da aplicação criativa e prática dos conceitos explorados.

Roda de debate para discussão de textos.
Parceria para criação coletiva de narrativas.
Aprendizagem baseada em jogos para desenvolver regras e estruturação.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma está estruturado em duas aulas principais, com duração de 60 minutos cada, permitindo aos alunos se engajarem profundamente em cada etapa da atividade. A primeira aula se concentra na leitura e discussão dos contos de fadas, seguida da criação de narrativas, promovendo habilidades críticas e expressivas. A segunda aula é destinada à concepção de jogos de tabuleiro, transformando as narrativas criadas em atividades lúdicas, o que facilita a internalização dos conceitos abordados anteriormente. Esta divisão de tempos busca garantir um ritmo adequado para a reflexão, assimilação e aplicação do conhecimento, respeitando o tempo de atenção e envolvimento das crianças.

Aula 1: Discussão de contos de fadas e criação de narrativas.

Momento 1: Introdução à Roda de Debate (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando aos alunos o que é uma roda de debate e a importância de discutir e compartilhar ideias sobre contos de fadas. Diga que eles terão a oportunidade de escutar e falar sobre seus contos favoritos. É importante que você introduza brevemente diferentes contos de fadas, destacando personagens, cenários e enredos típicos para contextualizar a atividade.

Momento 2: Roda de Debate sobre Contos de Fadas (Estimativa: 20 minutos)
Forme um círculo com os alunos e comece a roda de debate. Permita que os alunos compartilhem seu conto de fadas favorito, enfatizando por que eles gostam da história e quais elementos a tornam especial. Observe se todos estão participando e incentive a escuta ativa e o respeito às falas dos colegas. Pergunte aos alunos sobre características comuns nos contos para estimular a reflexão crítica e apreciativa dos textos.

Momento 3: Criação de Narrativas em Pares (Estimativa: 25 minutos)
Divida os alunos em pares e entregue a cada dupla um conjunto de cartas de sequência de imagens. Explique que elas serão usadas para estruturar e criar seu próprio conto de fadas. Oriente-os a observar as imagens e a construir uma história coerente e criativa. Circule pela sala para auxiliar os grupos, oferecendo sugestões e garantindo que todos estejam colaborando. Avalie informalmente o engajamento dos alunos, focando na criatividade e interação no processo de criação.

Momento 4: Compartilhamento e Fechamento (Estimativa: 5 minutos)
Convide algumas duplas para compartilhar suas histórias com a turma. Peça feedback dos colegas sobre o que gostaram e o que acharam interessante nas histórias criadas. Finalize a aula destacando a importância da imaginação e da cooperação na criação dessas narrativas.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, permita que eles participem ativamente das discussões, talvez envolvendo-os na tarefa de ajudar a organizar a roda ou oferecendo papéis específicos, como mediador. Estruture as instruções de forma clara e sucinta, utilizando recursos visuais quando possível. Para alunos com transtorno do espectro autista, ofereça um roteiro visual das atividades do dia e permita que escolham parceiros com quem já se sintam confortáveis. Dê atenção especial às reações deles durante a roda de debate, garantindo um ambiente seguro para que todos possam participar livremente.

Aula 2: Criação de jogos de tabuleiro a partir das narrativas.

Momento 1: Introdução à criação de jogos de tabuleiro (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula recapitulando as histórias criadas na aula anterior. Explique que hoje os alunos irão transformar essas histórias em jogos de tabuleiro. Apresente exemplos simples de jogos de tabuleiro para que os alunos possam entender a relação entre regras, desafios e narrativas.

Momento 2: Planejamento do jogo de tabuleiro em pares (Estimativa: 20 minutos)
Divida a turma nos mesmos pares da aula anterior. Oriente os alunos a discutir como as histórias criadas podem ser traduzidas em jogos de tabuleiro, considerando aspectos como objetivo do jogo, regras e desafios. Incentive a cooperação ao permitir que cada membro do grupo contribua com ideias. Ofereça apoio disponibilizando materiais como papel grande para rascunho, canetas coloridas e ilustrações impressas.

Momento 3: Produção do jogo de tabuleiro (Estimativa: 20 minutos)
Forneça os materiais necessários para a produção dos jogos de tabuleiro, como papelão, cartolinas, marcadores, dados e fichas. Permita que os grupos usem a criatividade para desenhar seus tabuleiros e decidirem sobre peças e cartas necessárias. Circulando pela sala, apoie os grupos sinalizando como integrar as narrativas às regras dos jogos e assegurando que todos estejam se envolvendo na atividade.

Momento 4: Demonstração e feedback (Estimativa: 10 minutos)
Convide alguns grupos para apresentar seus jogos à turma. Permita que os colegas façam perguntas ou deem sugestões para melhorar o jogo. Agradeça o envolvimento e destaque a importância da colaboração e da criatividade no processo. Finalize reforçando o aprendizado sobre a criação e estruturação de regras.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, garanta que tenham papéis específicos, talvez como líderes de pequenos aspectos do jogo, para ajudá-los a manter o foco. Posicione recursos visuais no quadro para auxiliar na organização, como listas de passos a seguir. Para alunos com autismo, continue a usar um quadro visual com as etapas do dia e encoraje-os a trabalhar com parceiros com quem se sintam confortáveis. Dê atenção especial ao seu comportamento durante todas as atividades para garantir que estejam à vontade em participar e tenham oportunidade de expressar suas ideias. Incentive a criação de símbolos visuais no jogo que ajudem a transmitir suas ideias de forma mais clara.

Avaliação

A avaliação será contínua e variada, contemplando o processo de aprendizagem e o produto final. A metodologia avaliativa inclui a observação direta, checklists de participação e registros de progresso, focando nas habilidades de leitura, interação em grupo e criação de narrativas. O principal objetivo da avaliação é garantir que os alunos atingiram as metas de aprendizagem, promovendo reflexões sobre seu desenvolvimento e oferecendo feedbacks construtivos. Exemplos práticos incluem a avaliação da clareza na escrita das histórias, a coerência entre a narrativa e seu respectivo jogo de tabuleiro, além da contribuição individual em atividades coletivas. Feedbacks serão dados de forma construtiva e contínua, adaptando-se às necessidades específicas de cada aluno.

Observação direta das interações e participação.
Checklist de habilidades desenvolvidas.
Feedback sobre a clareza e criatividade dos textos e jogos.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos utilizados foram escolhidos para enriquecer o processo de aprendizado, garantindo acessibilidade e inclusão. O uso de cartas de sequência de imagens fornece um apoio visual significativo, que ajuda no desenvolvimento narrativo dos alunos. Materiais simples, como papel e canetas, são complementados com recursos digitais e impressos disponíveis na escola, maximizando as possibilidades de aprendizado. Certifica-se também a utilização de recursos adaptados, caso necessário, para garantir a plena participação dos alunos com necessidades especiais.

Cartas de sequência de imagens.
Papel, canetas e materiais de escrita.
Recursos digitais e impressos disponíveis na escola.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos que o dia a dia de um professor pode ser desafiador, mas é fundamental garantir que todos os alunos tenham suas necessidades atendidas para tornar a aprendizagem significativa. Para alunos com TDAH, recomenda-se organizar as atividades de forma clara e objetiva, mantendo um cronograma visual acessível que ajude na antecipação das etapas. Pausas curtas e foco em tarefas práticas podem ajudar a manter o engajamento. Para alunos com TEA Nível 1, adaptações podem incluir o uso de materiais visuais claros e um ambiente previsível. Tecnologias assistivas, quando disponíveis, e a comunicação direta e respeitosa ajudam na interação adequada. Além disso, proporciona-se treinamento aos colegas para a inclusão efetiva, assegurando uma sala de aula acolhedora e colaborativa.

Uso de cronograma visual para alunos com TDAH.
Materiais visuais claros para alunos com TEA.
Adaptação de ritmos e suporte em tarefas práticas.

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