A atividade proposta se concentra na exploração e compreensão da estrutura narrativa como base para a escrita criativa. Os alunos terão a oportunidade de investigar as partes constitutivas de uma história, treinar habilidades de planejamento textual e empregar a expressão escrita para desenvolver narrativas próprias. Adicionalmente, a socialização das histórias promovida pela atividade incentiva práticas de leitura crítica e apreciação literária, ao permitir que os alunos compartilhem e discutam suas criações em um ambiente colaborativo. Esse processo amplia o leque de competências relacionadas tanto à Língua Portuguesa quanto às habilidades sociais e cognitivas.

Metodologias ativas, centradas na participação e no protagonismo dos alunos, guiarão esta atividade. O uso de histórias incompletas estimula o pensamento crítico e a autonomia na tomada de decisões sobre o enredo. A aula expositiva inicial servirá para orientar os alunos acerca das expectativas da atividade e fornecer embasamento sobre a estrutura narrativa. Em seguida, a metodologia dará lugar a uma prática de escrita intensiva, onde os alunos, em grupos ou individualmente, trabalharão na conclusão das histórias, promovendo um espaço para criatividade e expressão individual. Finalmente, a socialização das narrativas criadas em pequenos grupos promoverá a interação social e a capacidade de aceitar críticas construtivas.

A atividade será realizada em uma única aula de 60 minutos. Inicialmente, uma breve aula expositiva introduz os conceitos teóricos necessários para a compreensão da tarefa. Em seguida, os alunos terão tempo para explorar sua criatividade e completar as histórias de forma individual ou em pequenos grupos. A parte final da aula será dedicada à socialização, onde os alunos compartilham suas produções, incentivando a troca de ideias e o feedback construtivo.

Os materiais para a realização desta atividade concentrar-se-ão em recursos acessíveis e que fomentam a interação criativa. Serão utilizadas histórias curtas impressas, cujos finais deverão ser completados pelos alunos. Ademais, papel e canetas serão disponibilizados para a produção dos textos finais. Em termos de tecnologia, o uso de projetores pode facilitar a leitura coletiva inicial das histórias, enquanto que a socialização em grupos pequenos requer apenas espaço apropriado e incentivo à interação colaborativa. Os recursos são pensados de forma a maximizar o acesso e a custo-benefício, permitindo que o foco permaneça no desenvolvimento das habilidades divergentes.

Sabemos que o trabalho docente já é extremamente desafiador e, por isso, é essencial que as estratégias de inclusão e acessibilidade propostas se integrem de maneira eficiente à rotina escolar, sem excessivas exigências de tempo ou recursos. Neste sentido, a atividade é planejada sem adaptações complexas de materiais, dada a ausência de condições ou deficiências específicas na turma. Priorizamos, portanto, a criação de um ambiente acolhedor e que promova a equidade na participação. A flexibilização nas metodologias de ensino, com possibilidades de agrupamentos diversos para atender às variações individuais e momentos de intervenção direcionada, quando necessário, assegura que todos os alunos possam se engajar de maneira significativa nas atividades propostas.