O conteúdo programático da atividade centra-se no desenvolvimento das competências de comunicação oral e escuta atenta, fundamentais para o fortalecimento da capacidade crítica e reflexiva dos alunos. Partindo da escolha democrática do tema, a turma é estimulada a explorar diferentes pontos de vista, considerando a importância do respeito mútuo. Nesse sentido, o conteúdo abordará estratégias de clareza na fala e organização das ideias, bem como a formulação de perguntas e argumentação coerente. Dessa forma, o plano busca integrar práticas que valorizem tanto a produção oral quanto a recepção da fala alheia como forma de construção de significados compartilhados.

A metodologia adotada para a 'Roda de Conversa Criativa' é baseada na prática de um ambiente colaborativo e inclusivo, focando em promover a participação equitativa de todos os alunos. O professor atua como mediador, facilitando o diálogo e garantindo que cada estudante tenha a oportunidade de expressar sua opinião. É estimulada a utilização de perguntas abertas para fomentar o debate e incentivar ideias criativas, além de assegurar que todos os participantes estão engajados. Ferramentas de registro visual, como cartazes ou tecnologia digital para capturar as ideias principais, podem ser utilizadas para estimular o envolvimento dos alunos com diferentes canais de expressão.

A atividade 'Roda de Conversa Criativa' está estruturada para ser realizada em uma única aula de 30 minutos, permitindo um espaço concentrado para explorar as habilidades de comunicação e escuta ativa dos alunos. Durante essa aula, os alunos participarão de uma discussão mediada pelo professor, onde poderão explorar o tema escolhido de forma colaborativa e profunda. Esse formato permite a imersão total dos alunos na atividade, garantindo participação ativa e significativa em um espaço de tempo curto mas eficaz.

Os recursos necessários para a 'Roda de Conversa Criativa' incluem materiais que facilitem tanto a participação quanto o registro das ideias discutidas. Isso pode incluir papel pardo ou quadro branco e canetas coloridas para registrar pontos importantes da discussão, além de recursos audiovisuais, como gravadores de voz, para revisitar a conversa posteriormente. Essas ferramentas permitem um registro visível e dinâmico da participação dos alunos, possibilitando que todos visualizem o fluxo de ideias emergentes, recolhendo assim insights sobre o processo de comunicação e escuta coletiva. O uso responsável e ético das tecnologias, quando aplicadas, deve assegurar a proteção das informações dos alunos conforme preceitos de segurança e privacidade.

Reconhecendo a extensa carga de responsabilidades dos professores, é importante abordar de maneira prática e empática as estratégias de inclusão e acessibilidade. Para atender alunos com TDAH, será útil fragmentar as atividades e fornecer instruções claras e diretas, além de possibilitar intervalos quando necessário. Alunos com deficiência intelectual se beneficiarão com materiais visuais simplificados e apoio individualizado. Já para os alunos com transtornos de ansiedade, deve-se criar um ambiente seguro e tranquilizador, oferecendo opções de participação que não gerem pressão excessiva. Não há necessidade de investimentos significativos ou complexas adaptações, mas sim um cuidado contínuo e atento às necessidades individuais de cada aluno. O uso de tecnologias assistivas, ou a disposição do ambiente para maior conforto, devem ser considerados conforme necessário.