Oficina de Escrita Criativa

Desenvolvida por: Rosana… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Correspondência Fonema-Grafema

A atividade proposta para os alunos do 5º ano inclui uma série de ações estruturadas para aprimorar sua capacidade de escrita por meio da relação fonema-grafema. A oficina começa com uma aula expositiva que apresenta a importância dessa relação e explora as regras de correspondência fonema-grafema em diferentes contextos. Seguindo esta introdução teórica, os alunos participarão de exercícios lúdicos que desenvolvem a prática da identificação e do uso correto das regras aprendidas. A culminação deste aprendizado será a escrita de pequenas histórias, onde terão a oportunidade de aplicar criativamente suas habilidades recém-adquiridas. Este processo foca não apenas na ortografia, mas também encoraja a criatividade e a expressão individual através da escrita, proporcionando bases sólidas para a capacidade de resolver problemas de escrita mais complexos no futuro.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem para esta atividade são focados no desenvolvimento de habilidades de escrita por meio da compreensão e aplicação das regras de correspondência fonema-grafema. Pretende-se que os alunos não só adquiram a habilidade de grafar palavras corretamente, mas também desenvolvam a capacidade de articular suas ideias de forma criativa e expressiva em textos escritos. Além disso, ao participar de atividades lúdicas e de escrita colaborativa, espera-se que os alunos aprimorem suas habilidades sociais e de trabalho em grupo, respeitando a diversidade de ideias e perspectivas. Esse conjunto de objetivos visa promover um aprendizado significativo e o desenvolvimento integral dos alunos, alinhado às diretrizes da BNCC.

  • Articular ideias de forma criativa em pequenos textos.
  • Aplicar as regras de correspondência fonema-grafema na escrita.
  • Desenvolver habilidades sociais através de atividades colaborativas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF35LP06: Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
  • EF35LP12: Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
  • EF05LP01: Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade é estruturado para cobrir de maneira abrangente e integrada as diversas facetas da relação fonema-grafema e sua aplicação prática na escrita. Ao longo das aulas, os alunos se familiarizarão com conceitos importantes, tais como a identificação de fonemas e grafemas, aplicação de regras ortográficas em contextos variados, e a utilização de ferramentas como o dicionário para esclarecer dúvidas ortográficas. Este conteúdo é explorado de modo a promover um entendimento profundo dos conceitos, encorajando os alunos a interligarem o conhecimento teórico com a prática de forma criativa e significativa na escrita de seus textos.

  • Conceitos de fonema e grafema.
  • Regras de correspondência fonema-grafema em português.
  • Uso do dicionário na escrita.
  • Criação de textos a partir de estruturas fonológicas e morfológicas.

Metodologia

A metodologia empregada na Oficina de Escrita Criativa é centrada na integração de atividades teóricas e práticas, utilizando metodologias ativas para engajar os alunos de forma dinâmica e significativa no processo de aprendizagem. A aula inicia-se com uma expositiva, seguida por atividades práticas e lúdicas que incentivam a aplicação prática das regras de ortografia em exercícios individuais e coletivos. Esta abordagem busca não apenas transmitir conhecimento, mas também desenvolver a habilidade dos alunos de colaborarem e se expressarem de maneira criativa, promovendo um ambiente de aprendizagem participativo e inclusivo.

  • Aulas expositivas sobre fonologia.
  • Exercícios práticos e lúdicos de escrita.
  • Atividades de escrita colaborativa para desenvolver a expressão criativa.
  • Uso de ferramentas de apoio ao aprendizado visual e verbal.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma foi elaborado de forma a facilitar a assimilação gradual dos conteúdos por parte dos alunos, oferecendo espaços para práticas repetitivas e integradoras. Com quatro aulas de 60 minutos cada, a oficina inicia-se com uma aula introdutória expositiva, seguida por três aulas práticas. Este planejamento é feito para garantir que os alunos possam aplicar o conteúdo aprendido de forma prática e criativa, desenvolvendo habilidades que vão além da ortografia, envolvendo habilidades sociais e colaborativas, culminando com a produção de textos mais elaborados e criativos por parte dos alunos.

  • Aula 1: Introdução à relação fonema-grafema.
  • Momento 1: Abertura e Apresentação da Aula (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula cumprimentando os alunos e explicando brevemente o objetivo da atividade: entender a relação entre fonemas e grafemas. Esclareça a importância dessa relação para a escrita correta e a comunicação eficaz. Utilize um exemplo ilustrativo simples como 'casa' para mostrar a relação entre som e representação gráfica. É importante que os alunos se sintam à vontade para fazer perguntas. Oriente-os a anotar no caderno qualquer dúvida que surgir.

    Momento 2: Aula Expositiva sobre Fonemas e Grafemas (Estimativa: 20 minutos)
    Conduza uma aula expositiva utilizando lousas interativas, caso disponíveis, para apresentar os conceitos de fonema e grafema. Explique claramente as definições e forneça exemplos variados para engajar os alunos. Use recursos visuais, como tabelas e figuras, para ilustrar a correspondência entre sons e letras. Observe se os alunos estão acompanhando as explicações e faça pausas para verificar a compreensão, incentivando a participação com perguntas direcionadas.

    Momento 3: Exercício Prático Rápido de Identificação (Estimativa: 15 minutos)
    Distribua uma ficha prática com palavras diferentes e peça aos alunos para identificar os fonemas correspondentes a cada grafema. Permita que trabalhem individualmente, promovendo a autonomia. Em seguida, forme duplas para que possam discutir suas respostas e ajudar uns aos outros. Circule pela sala para oferecer apoio e verificar o andamento das atividades. É importante proporcionar um feedback rápido e corrigir eventuais erros, reforçando as regras de correspondência.

    Momento 4: Discussão e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
    Conduza uma discussão em grupo sobre as principais dificuldades encontradas e como superá-las. Permita que os alunos compartilhem quais palavras acharam mais desafiadoras e quais estratégias usaram para acertar. Incentive o pensamento crítico perguntando como os conceitos de fonema e grafema podem ser aplicados em outras áreas da escrita e leitura. Faça um fechamento destacando a importância do tema para o desenvolvimento de habilidades de escrita.

    Momento 5: Encerramento e Avaliação Formativa (Estimativa: 5 minutos)
    Solicite que os alunos escrevam em uma folha suas conclusões sobre o tema da aula e o que consideram mais importante lembrar. Colete esses registros para avaliação, pois eles fornecerão um panorama do entendimento dos alunos sobre a relação fonema-grafema. O feedback contínuo ajudará a ajustar o ritmo e as estratégias das próximas aulas. Agradeça a participação de todos e informe o que será tratado na próxima aula, mantendo o interesse e a expectativa pelo tema.

  • Aula 2: Prática de atividades lúdicas de correspondência fonema-grafema.
  • Momento 1: Boas-vindas e Aquecimento (Estimativa: 10 minutos)
    Receba os alunos com uma breve saudação e expliquem que nesta aula eles irão participar de atividades lúdicas para praticar a correspondência fonema-grafema. Inicie com um pequeno jogo de palavras, onde os alunos em círculo devem dizer uma palavra e o próximo deve indicar o fonema inicial da palavra dita, continuando o ciclo. Isso serve para aquecer os alunos e deixá-los mais descontraídos. Observe a participação e incentive todos a compartilhar suas respostas, elogiando as tentativas certas.

    Momento 2: Jogo de Correspondência Fonema-Grafema (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e entregue a cada grupo um conjunto de fichas. Cada ficha deve conter uma palavra e, no verso, o fonema correspondente a um de seus grafemas. Explique as regras: cada grupo deve trabalhar junto para combinar as fichas, associando corretamente cada palavra ao seu fonema. Permita que os alunos discutam e colaborem livremente. Circule pela sala, oferecendo suporte e fazendo perguntas que conduzam ao raciocínio certo. Avalie a compreensão através da capacidade dos alunos em justificar suas associações.

    Momento 3: Desafio de Criação (Estimativa: 15 minutos)
    Peça aos alunos que se reagrupem em duplas e lhes entregue um tema simples ou uma situação para inspirar uma história breve, como Um dia no parque. Instrua-os a criar uma narrativa curta usando pelo menos cinco palavras das fichas utilizadas anteriormente, aplicando corretamente as regras de fonema-grafema discutidas. Acompanhe as duplas, fornecendo sugestões e ajudando a corrigir possíveis erros de uso. Avalie o entendimento pedindo que cada dupla explique uma das palavras escolhidas e como decidiram sua aplicação.

    Momento 4: Troca de Histórias e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Promova uma troca onde as duplas leem suas histórias para a classe ou passam seus textos para outra dupla, que indicará um aspecto positivo e algo a ser melhorado na história lida. Oriente os alunos a serem construtivos e gentis em seus feedbacks. Observe como os alunos recebem e fazem sugestões e destaque o valor do trabalho colaborativo. Conclua solicitando que revisem suas histórias a partir do feedback, focando na correção fonológica e ortográfica.

    Momento 5: Encerramento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Reúna a turma e solicite que reflitam sobre o que aprenderam nas atividades de hoje. Pergunte quais estratégias acharam mais úteis para entender a correspondência fonema-grafema e como planejam usar isso em futuras escritas. Peça-lhes que escrevam uma frase do que aprenderam e algo que gostariam de melhorar. Agradeça pela participação e revele que as próximas aulas continuarão a desenvolver essas habilidades.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Certifique-se de que todos os alunos têm acesso às fichas e jogos de palavras adaptados, se necessário. Considere usar recursos visuais adicionais, como ilustrações para apoiar palavras nas fichas. Esteja atento a alunos que possam ter dificuldades específicas de aprendizagem e ofereça apoio individualizado ou parcerias estratégicas para promover colaboração inclusiva. Incentive um ambiente onde cada aluno se sinta seguro e valorizado para contribuir com o aprendizado mútuo.

  • Aula 3: Desenvolvimento de pequenas histórias aplicando regras aprendidas.
  • Momento 1: Introdução e Planejamento da Escrita (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando rapidamente as regras de correspondência fonema-grafema discutidas nas aulas anteriores. Explique que os alunos irão desenvolver pequenas histórias, aplicando essas regras. Permita que discutam brevemente em duplas sobre ideias para suas histórias, incentivando a criatividade. Reforce a importância de planejar a escrita e passar por esse momento antes de começar a escrever. Oriente a utilização de tópicos ou um esquema para guiar a elaboração do texto.

    Momento 2: Escrita Individual de Histórias (Estimativa: 25 minutos)
    Oriente os alunos a começarem a escrever suas histórias individualmente. É importante que todos possam aplicar as regras de fonema-grafema durante a escrita. Circule pela sala, observando o progresso e oferecendo apoio quando necessário, como ajudando com palavras ou estruturas mais difíceis. Incentive os alunos a revisar as palavras que não têm certeza em um dicionário. Avalie o entendimento deles monitorando o uso adequado das regras praticadas nas atividades anteriores.

    Momento 3: Revisão em Duplas (Estimativa: 15 minutos)
    Forme pares e instrua os alunos a trocarem seus trabalhos com o colega, para revisão e feedback. É importante que cada aluno leia a história do outro e procure por erros de fonema-grafema, oferecendo sugestões de correção ou melhoramento. Oriente-os a serem respeitosos e construtivos em suas avaliações. Observe as interações entre os pares e intervenha se necessário para guiar uma análise mais produtiva. Avalie a capacidade de crítica e autoavaliação dos alunos durante este processo.

    Momento 4: Compartilhamento e Discussão (Estimativa: 10 minutos)
    Conduza um momento de compartilhamento onde alguns alunos voluntariamente leem suas histórias para a turma. Incentive feedback coletivo, destacando boas práticas observadas e reforçando conceitos centrais das aulas. Utilize esse tempo para corrigir e esclarecer qualquer dúvida comum, consolidando o aprendizado. Conclua a aula reiterando a importância de usar corretamente as regras fonológicas e ortográficas e felicite-os pelo progresso.

  • Aula 4: Revisão e refinamento de textos criados, apresentação de histórias.
  • Momento 1: Revisão Coletiva e Identificação de Padrões Textuais (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula relembrando aos alunos que eles terão a oportunidade de revisar e refinar as histórias que já começaram a criar. Desenvolva uma breve discussão coletiva focando em padrões comuns de escrita, como erros recorrentes de fonema-grafema. Use exemplos anônimos (sem identificar os autores) retirados dos textos previamente entregues, destacando aspectos a serem melhorados. É importante que aponte boas práticas, além dos erros, encorajando os alunos a compartilharem observações de correção.

    Momento 2: Sessão de Revisão Individual (Estimativa: 20 minutos)
    Oriente os alunos a revisar suas próprias histórias com base no que foi discutido anteriormente. Permita que eles utilizem dicionários e recursos digitais para corrigir ortografia e melhorar sua escrita. Circule pela sala, oferecendo suporte individualizado conforme necessário, e estimule a autoavaliação, pedindo para identificar pelo menos dois pontos a serem aprimorados. Avalie o progresso através da capacidade dos alunos de identificar e corrigir erros por conta própria.

    Momento 3: Refinamento em Pares (Estimativa: 15 minutos)
    Instrua os alunos a formarem pares e trocarem seus textos para nova rodada de feedback. Desta vez, eles devem focar em fluidez e clareza narrativa, além da correspondência fonema-grafema. Oriente os alunos a dar e receber feedback de forma construtiva, oferecendo sugestões práticas de melhorias. Observando a dinâmica configurada entre os pares, intervenha se necessário para otimizar a colaboração. Este momento será útil para desenvolverem habilidades críticas de análise textual colaborativa.

    Momento 4: Apresentação para a Turma e Feedback Coletivo (Estimativa: 10 minutos)
    Convide alguns alunos a lerem suas histórias para a turma, escolhendo textos que ilustram uma boa evolução ou exemplos de aplicação correta das correções feitas. Durante e após cada leitura, incentive feedback de todo o grupo, destacando o uso criativo da língua e a aplicação da correspondência fonema-grafema. Este momento não só incentiva a expressão verbal, mas também fortalece a apreciação pela escrita e a capacidade crítica.

Avaliação

Para avaliar o progresso dos alunos, serão utilizados métodos diversificados que possibilitam uma compreensão abrangente das habilidades adquiridas ao longo da oficina. Primeiro, a avaliação formativa será promovida para monitorar o progresso dos alunos durante as atividades práticas, proporcionando feedback contínuo e ajustes. A avaliação por observação em grupos permitirá verificar a aplicação das regras de correspondência fonema-grafema bem como as habilidades sociais. Serão também aplicados testes de escrita individual para avaliar a compreensão das regras ortográficas. As histórias criadas servirão como produto final para a avaliação somativa, onde a coerência, a clareza e a criatividade estarão em análise. A integração dessas metodologias visa garantir que todos os objetivos de aprendizagem sejam atendidos de forma inclusiva e construtiva.

  • Observação das práticas em grupo para avaliar aplicação de regras.
  • Testes de escrita para verificar a compreensão individual.
  • Avaliação somativa das histórias criativas, com foco em clareza e criatividade.
  • Feedback contínuo, adaptando conforme as necessidades dos alunos.

Materiais e ferramentas:

Os recursos pedagógicos escolhidos para a oficina são projetados para enriquecer o aprendizado, combinando elementos digitais e tradicionais para captar a atenção dos alunos e facilitar a aquisição das competências almejadas. O uso de lousas interativas, fichas ortográficas e jogos educacionais será complementado por recursos online como dicionários virtuais e aplicativos de escrita, que estimulam o aprendizado digital seguro e responsável. A intenção com essa gama de ferramentas é permitir diferentes acessos ao conhecimento, promovendo um ambiente de aprendizado inclusivo e adaptável às múltiplas exigências do processo de ensino atual.

  • Lousas interativas e material impresso.
  • Jogos educacionais de escrita e fichas didáticas.
  • Dicionários virtuais e aplicativos de suporte à escrita.
  • Recursos audiovisuais para apoio às apresentações.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o trabalho do professor está repleto de responsabilidades e desafios diários, e reconhecemos o empenho necessário para garantir que todos os alunos possam aprender de maneira plena e inclusiva. Portanto, embora esta turma não tenha condições específicas, estratégias de inclusão ainda são importantes. Recomenda-se criar um ambiente de sala de aula acessível e acolhedor, utilizando recursos e instrumentos visuais para apoiar diferentes estilos de aprendizagem, como mapas mentais e esquemas visuais. O professor pode também incentivar o trabalho em pares diversificados para promover a interação e apoio mútuo. Recomenda-se o uso de tecnologias simples, que não exijam investimentos relevantes, mas ampliem a experiência educacional com eficiência e inclusão.

  • Uso de materiais visuais e verbais para complementar a aula.
  • Estratégias de trabalho em pares para promover inclusão social.
  • Utilização de tecnologia acessível e de baixo custo.
  • Promoção de um ambiente de sala de aula acolhedor e seguro.

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