Nesta atividade, os alunos vão mergulhar no mundo do jornalismo e aprender sobre parcialidade e imparcialidade nos relatos. Na primeira aula, irão criar uma pequena reportagem sobre um tema escolhido em grupo, usando materiais impressos. Na segunda aula, participarão de uma roda de debate para discutir as escolhas de linguagem e como elas influenciam o leitor. Na terceira aula, será realizada uma exposição sobre diferentes gêneros jornalísticos e suas características. A atividade visa desenvolver a atitude crítica e a consciência das escolhas em textos.
O plano de aula tem como objetivos proporcionar aos alunos uma compreensão profunda sobre como a linguagem e as escolhas de um autor podem influenciar a neutralidade de uma reportagem. A atividade busca incentivar o desenvolvimento de pensamento crítico e a capacidade dos alunos de identificar parcialidades nas reportagens, ao mesmo tempo em que os capacita a produzir seus próprios textos jornalísticos com consciência dessas escolhas. Além disso, as práticas coletivas propostas pretendem reforçar a empatia e a comunicação entre os alunos, bem como sua habilidade de trabalhar colaborativamente.
O conteúdo programático do plano de aula propõe uma integração holística entre as práticas de leitura, oralidade e produção de textos, com enfoque especial na análise crítica de linguagens jornalísticas. Os alunos vão explorar variados gêneros jornalísticos como reportagens, artigos de opinião e editoriais, entendendo suas especificidades e a forma como interagem com o público leitor. Essa abordagem não só fortifica o conteúdo linguístico, mas também incita uma investigação contínua sobre as múltiplas interpretações que um texto pode oferecer. As relações entre texto, contexto e possível(s) intenção(ões) do autor também formam parte central do plano, incentivando uma compreensão ampla das intenções comunicativas.
As metodologias escolhidas para este plano de aula procuram engajar os alunos em um processo de aprendizado ativo e baseado em colaboração e pesquisa. Iniciando com uma atividade prática de criação de reportagens, os alunos adotam uma abordagem mão-na-massa, que promove o aprendizado experiencial e a aplicação direta dos conhecimentos teóricos adquiridos. Na roda de debate, a metodologia fomenta a discussão e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como a escuta ativa e a argumentação. A aula expositiva complementa o aprendizado prático com conhecimento teórico estruturado, garantindo uma compreensão aprofundada dos diversos gêneros jornalísticos.
O cronograma foi estruturado para maximizar a eficácia pedagógica em três sessões de 40 minutos cada, garantindo que os alunos tenham tempo adequado para explorar cada aspecto da atividade. A primeira aula concentra-se na prática de reportagem. Na segunda aula, um debate é organizado para estimular o pensamento crítico e a análise das escolhas de linguagem. A terceira aula se dedica a uma exposição, ilustrando os diferentes gêneros jornalísticos e suas aplicações práticas. Essa estrutura organizada visa propiciar profundidade e clareza de aprendizado em um curto período, otimizando o engajamento dos alunos.
Momento 1: Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula contextualizando a importância do jornalismo na sociedade e a diferença entre parcialidade e imparcialidade nos textos jornalísticos. Explique brevemente que os alunos criarão uma reportagem em grupo, focando nas escolhas de linguagem. Permita que os alunos façam perguntas para garantir a compreensão do objetivo da atividade.
Momento 2: Formação de Grupos e Escolha de Temas (Estimativa: 5 minutos)
Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos e peça que cada grupo escolha um tema de interesse para sua reportagem. Oriente que os temas devem ser relevantes e de fácil pesquisa mediante materiais impressos disponíveis em sala. Incentive a colaboração e o consenso dentro dos grupos.
Momento 3: Pesquisa e Produção da Reportagem (Estimativa: 20 minutos)
Disponibilize materiais impressos para pesquisa, como jornais e revistas, e forneça papel e canetas para a escrita dos textos. Oriente os grupos a discutirem as informações coletadas e como apresentar os dados e opiniões de maneira equilibrada. Destaque a importância das escolhas de linguagem para influenciar a interpretação do leitor. Circule pela sala, oferecendo suporte aos grupos, especialmente onde percebe dificuldades em organização e foco.
Momento 4: Feedback e Ajustes Finais (Estimativa: 5 minutos)
Solicite que cada grupo finalize suas reportagens e leia o texto em voz alta para checar coerência e clareza. Ofereça um feedback breve sobre a abordagem de cada grupo, destacando pontos fortes e sugerindo melhorias onde necessário. Encoraje os grupos a fazerem ajustes finais antes da conclusão.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para os alunos com TDAH, posicione-os em grupos com colegas que possam ajudar a manter o foco na atividade. Use lembretes visuais escritos no quadro para ajudar a organizar as etapas da atividade. Para alunos no espectro autista, deixe claros os objetivos e cronograma de cada momento, utilizando linguagem simples e precisa. Ofereça apoio constante para transições e mudanças de atividades. Alunos com deficiência intelectual podem se beneficiar de instruções mais detalhadas e repetidas individualmente, se necessário. Estimule a participação de todos sem exigir respostas diretas se o aluno se sentir desconfortável em falar em público. Lembre-se que sua presença tranquilizadora e encorajadora é fundamental para a inclusão eficiente.
Momento 1: Abertura e Regras do Debate (Estimativa: 5 minutos)
Inicie a aula explicando que o objetivo é analisar criticamente as reportagens criadas na aula anterior. Estabeleça as regras do debate, enfatizando a importância do respeito e da escuta ativa. É importante que todos os alunos tenham a oportunidade de expressar suas opiniões, propondo uma abordagem colaborativa para o debate.
Momento 2: Apresentação das Reportagens (Estimativa: 15 minutos)
Peça aos grupos para apresentarem suas reportagens. Cada grupo deve ter 3 minutos para a apresentação, permitindo que todos os membros participem de alguma forma. Observe se as apresentações são claras e se os grupos conseguem destacar as escolhas de linguagem e o equilíbrio entre opinião e fato. Elogie pontos fortes e sugira aspectos a serem explorados no debate.
Momento 3: Discussão e Intervenção Crítica (Estimativa: 15 minutos)
Inicie o debate pedindo que os alunos façam perguntas aos grupos que apresentaram, focando nas escolhas de linguagem e no conteúdo das reportagens. Estimule que os alunos apontem pontos fortes e aspectos que podem ser melhorados. Intervenha quando necessário para direcionar o debate para escolhas de linguagem, parcialidade e imparcialidade nos textos.
Momento 4: Reflexão e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
Conduza uma reflexão final, solicitando que os alunos compartilhem aprendizados sobre como as escolhas de linguagem influenciam a percepção do leitor. Reforce a importância da imparcialidade no jornalismo e da atitude crítica diante de textos. Finalize agradecendo o envolvimento de todos e destacando a importância do debate para o desenvolvimento do pensamento crítico.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para ajudar alunos com TDAH, destaque visualmente, no quadro, as etapas do debate e os tempos para cada apresentação. Incentive colegas a apoiar discretamente a participação desses alunos, reforçando a atenção nos momentos de discussão. Para alunos no espectro autista, ofereça um esquema visual ou roteiro com as regras do debate e os principais tópicos a serem abordados, incentivando, sem pressionar, que participem quando se sentirem prontos. No caso de alunos com deficiência intelectual, forneça exemplos claros e objetivos durante o debate e, se necessário, faça perguntas diretas para facilitar sua participação. Ofereça apoio constante e reconheça suas contribuições, reforçando positivamente qualquer progresso mostrado durante a atividade.
Momento 1: Introdução aos Gêneros Jornalísticos (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula contextualizando os alunos sobre os diferentes gêneros jornalísticos, como notícia, reportagem, entrevista, editorial, crônica, entre outros. Utilize exemplos conhecidos e faça paralelos com as reportagens criadas nas aulas anteriores. Pergunte aos alunos se eles conseguem identificar características específicas desses gêneros em algum texto que tenham lido recentemente. Observe se os alunos entendem as diferenças entre os gêneros e reforce essas diferenças com exemplos claros.
Momento 2: Exposição Interativa sobre Características dos Gêneros (Estimativa: 15 minutos)
Organize uma exposição dos gêneros jornalísticos, utilizando cartazes ou painéis ilustrados com exemplos de cada gênero e suas características principais. Divida os alunos em pequenos grupos e circule entre as exposições, permitindo que cada grupo compartilhe seus conhecimentos e observações. Faça perguntas interativas para verificar a compreensão dos alunos sobre as características discutidas. Incentive a troca de ideias entre os grupos.
Momento 3: Discussão e Análise Crítica (Estimativa: 10 minutos)
Convide os alunos a voltarem para suas cadeiras e conduza uma discussão sobre as observações feitas durante a exposição. Pergunte quais gêneros jornalísticos mais chamaram a atenção deles e por quê. Incentive-os a refletir sobre a importância de cada gênero na sociedade e suas diferentes funções. Reforce a relevância da análise crítica ao ler cada tipo de texto jornalístico.
Momento 4: Reflexão e Conclusão (Estimativa: 5 minutos)
Finalize a aula pedindo que os alunos compartilhem um aprendizado novo ou interessante sobre os gêneros jornalísticos. Destaque a importância de compreender os diferentes estilos para formar opiniões críticas e bem-informadas. Proponha uma leitura adicional de um texto jornalístico de gênero não abordado e ofereça a oportunidade de futuros debates sobre o tema.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Assegure que os cartazes ou painéis estejam em um formato acessível para alunos com deficiências visuais, como letras grandes ou pontos em Braille, se possível. Para alunos com TDAH, incentive o movimento entre as exposições para manter o engajamento e permita pausas se notarem sobrecarga sensorial. Os alunos no espectro autista podem se beneficiar de roteiros visuais para ajudar a organizar suas interações durante a exposição. Forneça suporte adicional para alunos com deficiência intelectual, usando linguagem simples e extensa repetição de informações cruciais. Avalie de forma flexível, reconhecendo o esforço e o progresso, mais do que o resultado final, para fomentar a autoconfiança e a inclusão.
Na avaliação, serão utilizadas variadas metodologias para garantir que os alunos sejam avaliados de forma justa e representativa. A avaliação formativa decorrerá ao longo da atividade, por meio da observação contínua do professor quanto ao engajamento e participação dos alunos durante as aulas. A avaliação somativa será baseada em três componentes: a qualidade da reportagem criada, a participação efetiva no debate e a compreensão demonstrada na exposição sobre gêneros jornalísticos. Para alunos com necessidades especiais, critérios adaptados serão aplicados, e todos os alunos receberão feedback construtivo, apoiando seu aprendizado contínuo.
Os recursos para esta atividade buscam enriquecer a experiência de aprendizado, mesmo sem o uso de dispositivos digitais, priorizando materiais impressos e ferramentas físicas. Assim, os materiais escolhidos são adequados às diferentes etapas do plano de aula, permitindo aos alunos um envolvimento mais tangível com a atividade. Isso inclui impressos variados que estimulam a análise crítica de informações, materiais de escrita como papéis e canetas para a confecção de reportagens, cartazes e papéis coloridos para a identificação de categorias temáticas e quadros brancos para facilitar as discussões e garantir uma visualização clara durante a exposição.
Compreendemos a complexidade do trabalho docente e a importância de criar um ambiente inclusivo e acessível a todos os estudantes. Para os alunos com TDAH, sugerimos a clara delimitação de tarefas em partes menores e cronometração do tempo para manter o foco e a organização. Para estudantes dentro do espectro autista (Nível 1), recomenda-se o uso de rotinas e instruções visuais claras para facilitar a adaptação. Já para alunos com deficiência intelectual, é vital que o professor empregue uma linguagem simplificada e ofereça suporte contínuo. As adaptações devem buscar não onerar o professor, privilegiando a utilização de recursos já existentes na escola, como apoio de assistentes educacionais e adaptações no quadro de atividades.
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