Oficina de Escrita Criativa: Teia de Narrativas

Desenvolvida por: Lucian… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Interpretação e Produção de Texto

A oficina de escrita criativa, intitulada 'Teia de Narrativas', é uma atividade projetada para instigar a imaginação dos alunos do 1º ano do Ensino Médio, ao mesmo tempo em que aprimora suas habilidades de escrita e leitura crítica. Nela, cada aluno inicialmente começa a elaborar uma história em um gênero literário de sua preferência, explorando capacidades criativas e narrativas. No segundo momento, essas histórias são rotacionadas entre os pares, permitindo que cada estudante tenha a oportunidade de contribuir com uma nova perspectiva e elementos interdiscursivos e intertextuais. Essa dinâmica propicia a construção de narrativas complexas e coesas, favorecendo um profundo entendimento da estrutura composicional dos textos e o estilo de diferentes gêneros literários. A atividade promove a colaboração e o pensamento crítico, além de incentivar a inclusão de citações e paráfrases que consolidem e enriqueçam a narrativa. Assim, ao final do processo, espera-se que cada aluno tenha contribuído coletivamente para uma teia de narrativas rica e diversificada, refletindo tanto o conteúdo original quanto as novas inserções feitas pelos colegas.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem para esta atividade visam desenvolver várias competências essenciais em Língua Portuguesa para alunos do 1º ano do Ensino Médio. O foco principal está na capacidade de escrita criativa, estudando e integrando elementos de intertextualidade e interdiscursividade para construir narrativas envolventes e consistentes. A partir da rotação de textos, os alunos serão desafiados a expandir suas habilidades críticas, reconhecendo sutilezas estilísticas e a estrutura de diferentes gêneros. Além disso, espera-se fomentar a colaboração, empatia e compreensão discursiva enquanto ajustam suas contribuições às dos colegas, fortalecendo tanto a expressão pessoal quanto a capacidade de interagir com o outro.

  • Desenvolver habilidades de escrita criativa em diferentes gêneros literários.
  • Promover a capacidade de intertextualidade e interdiscursividade em produções textuais.
  • Fomentar o espírito colaborativo e crítico na criação compartilhada de narrativas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13LP02: Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.).
  • EM13LP03: Analisar relações de intertextualidade e interdiscursividade que permitam a explicitação de relações dialógicas, a identificação de posicionamentos ou de perspectivas, a compreensão de paráfrases, paródias e estilizações, entre outras possibilidades.
  • EM13LP04: Estabelecer relações de interdiscursividade e intertextualidade para explicitar, sustentar e conferir consistência a posicionamentos e para construir e corroborar explicações e relatos, fazendo uso de citações e paráfrases devidamente marcadas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da 'Oficina de Escrita Criativa: Teia de Narrativas' está estruturado de forma a cobrir aspectos essenciais da produção de texto, intertextualidade, e compreensão de gêneros literários. Durante as aulas, os alunos explorarão a estrutura dos textos narrativos, estudando elementos como coerência, coesão, progressão temática e estilo, que são fundamentais para o enriquecimento da narrativa. O foco no estudo de intertextualidade e interdiscursividade permite que os alunos façam conexões relevantes com outras obras literárias, ampliando sua bagagem cultural e literária. Ao analisar textos próprios e de colegas, desenvolvem uma leitura crítica, fundamental para a evolução de sua capacidade literária. Estimulando a aplicação prática de todos estes conceitos, o conteúdo visa engajar os alunos no processo criativo, acadêmico e intelectual da escrita.

  • Estudo da estrutura narrativa e seus elementos.
  • Exploração da coerência e coesão textual.
  • Análise de progressão temática e estilo.
  • Exercícios de intertextualidade e interdiscursividade.

Metodologia

A metodologia escolhida busca integrar a prática da escrita criativa com a socialização e troca de conhecimento. Com ênfase em metodologias ativas, a atividade é organizada em duas aulas, cada uma de 60 minutos, utilizando a aula expositiva para introduzir conceitos teóricos e fomentar discussões em grupo. Os alunos são inicialmente guiados para que selecionem um gênero literário e comecem suas histórias individuamente, promovendo o protagonismo estudantil. Posteriormente, através da troca de narrativas, incentivam-se a colaboração e a crítica construtiva, permitindo a adaptação e complementação das histórias de seus pares. Essa abordagem busca não só aprimorar habilidades técnicas de escrita, mas também promover a empatia e a capacidade de trabalhar em equipe, aspectos cruciais para a formação integral dos alunos.

  • Utilização da aula expositiva para introdução teórica dos conceitos.
  • Atividades de produção e rotação de textos entre alunos.
  • Discussão em grupo para crítica e melhorias nos textos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma das aulas está organizado para otimizar o aprendizado dos alunos de forma progressiva. Na primeira aula, os estudantes serão introduzidos aos conceitos teóricos de narrativa e gêneros literários. Durante essa sessão, dedicarão tempo à criação das suas histórias individuais, com orientação e suporte do professor. Na segunda aula, as histórias serão trocadas entre os pares, e os alunos terão a tarefa de expandir e enriquecer essas narrativas. As atividades culminam em uma discussão final, onde receberão e oferecerão feedback sobre as produções, promovendo uma análise crítica conjunta. Essa distribuição temporal proporciona um equilíbrio entre teoria e prática, garantindo que os alunos assimilem conceitos e apliquem-nos de maneira prática e colaborativa.

  • Aula 1: Introdução a conceitos teóricos e produção inicial de histórias individuais.
  • Momento 1: Introdução aos Conceitos Teóricos (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula com uma apresentação dos conceitos fundamentais sobre escrita criativa e gêneros literários. Utilize exemplos de textos que ilustram diferentes estruturas narrativas. É importante que explique a importância da estrutura narrativa, coerência e coesão. Pergunte aos alunos quais gêneros literários mais gostam e incentive uma breve discussão sobre as características desses gêneros. Observe se todos estão acompanhando e pergunte se há dúvidas. Use recursos visuais, como slides ou quadro, para maior clareza.

    Momento 2: Brainstorming e Escolha do Gênero Literário (Estimativa: 10 minutos)
    Oriente os alunos a fazerem um brainstorming de ideias sobre histórias que gostariam de escrever. Permita que discutam suas ideias com um colega ao lado. Em seguida, cada aluno deve escolher um gênero literário para sua escrita. Incentive que as escolhas sejam baseadas em interesse pessoal e curiosidade. Ofereça suporte caso algum aluno tenha dificuldade em escolher.

    Momento 3: Produção Inicial das Histórias Individuais (Estimativa: 25 minutos)
    Instrua os alunos a começarem a escrever suas histórias individuais, utilizando os conceitos discutidos anteriormente. Diga que essa é a primeira versão e que não precisa ser perfeita. Caminhe pela sala para fornecer feedback e encorajamento. Caso perceba dificuldades, sugira iniciar com um esboço ou mapa mental. Lembre-os da importância da coesão e coerência textual e estimule a criatividade. Avalie informalmente o envolvimento e progresso de cada aluno.

    Momento 4: Compartilhamento e Feedback Inicial (Estimativa: 10 minutos)
    Peça para os alunos formarem duplas ou trios e compartilhar brevemente sua ideia principal ou ponto de partida da história. Isso não precisa incluir toda a narrativa, mas apenas o conceito ou uma peça chave. Instrua a prestar atenção ao feedback do colega, que deve ser construtivo e respeitoso. O objetivo é refinar e inspirar melhorias mutuamente. Observe se o feedback é bem recebido e intervenha, se necessário, para modelar o feedback construtivo. Conclua destacando a importância da colaboração no processo criativo.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para promover a inclusão e acessibilidade, incentive o uso de diferentes meios para a elaboração das histórias, como ferramentas digitais para aqueles que preferem digitar em vez de escrever à mão. Permita o uso de recursos audiovisuais, como gravação de voz, para alunos que possam se expressar melhor verbalmente. Garanta que todos os recursos visuais utilizados sejam claramente visíveis e de fácil acesso. Esteja atento às diferentes necessidades de aprendizado e esteja disponível para oferecer suporte adicional, se necessário. Mostre-se aberto para ajustar as atividades conforme necessário para incluir todos os alunos, criando um ambiente de aprendizado acolhedor e adaptado às diversas necessidades.

  • Aula 2: Troca e continuidade das narrativas, seguida de discussão e análise crítica.
  • Momento 1: Revisão das Histórias Iniciais (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula pedindo aos alunos que revisem rapidamente suas histórias individuais. Instrua-os a lerem silenciosamente, considerando as sugestões recebidas no compartilhamento anterior e a coesão da narrativa. Permita que façam ajustes se necessário e reforce a importância de perceber o potencial de aprimororamento contínuo.

    Momento 2: Troca de Narrativas entre os Pares (Estimativa: 15 minutos)
    Organize os alunos em duplas ou trios diferentes dos usados anteriormente. Instrua-os a trocarem suas narrativas com os colegas. Explique que cada aluno deve ler a história do colega atentamente e pensar em contribuições que enriqueceriam o texto, com foco na intertextualidade e continuidade narrativa. Circule pela sala e auxilie os alunos que estiverem com dificuldade em como agregar sem perder a originalidade do colega.

    Momento 3: Continuação das Narrativas (Estimativa: 20 minutos)
    Após a troca e leitura, peça aos alunos que adicionem suas contribuições às histórias que leram. Explique que devem respeitar o estilo e gênero inicial, ampliando a narrativa de forma coesa. Encoraje o uso de citações, paráfrases e elementos de intertextualidade para reforçar a criatividade. Auxilie os alunos que precisem de inspiração, sugerindo formas de dar continuidade sem desviar do eixo central.

    Momento 4: Discussão e Análise Crítica (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna a turma em um círculo para uma breve discussão sobre a experiência de colaborar em narrativas alheias. Incentive que compartilhem suas impressões sobre os desafios e aprendizados. Pergunte como percebem a inclusão de novas perspectivas e se isso ampliou a compreensão dos estilos literários. Finalize com uma reflexão coletiva sobre a importância da crítica construtiva e da colaboração no aprimoramento de habilidades de escrita.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Adapte a troca de narrativas para grupos heterogêneos, criando um ambiente mais inclusivo. Ofereça a opção de o aluno utilizar tecnologias assistivas, como leitores de tela, se necessário. Permita que alunos que se expressam melhor verbalmente façam contribuições oralmente ou gravem em áudio, para outros alunos registrarem depois. Busque criar oportunidades para todos contribuírem de acordo com suas habilidades e confortos, promovendo um ambiente acolhedor e respeitoso para todas as formas de expressão.

Avaliação

A avaliação da atividade será focada tanto no processo quanto no produto final das criações dos alunos. Três metodologias avaliativas serão implementadas: a avaliação formativa, que ocorrerá ao longo das atividades através de observações e feedbacks informais, garantindo que os alunos recebam orientação e tenham a oportunidade de melhorar continuamente. A avaliação somativa considerará as narrativas finais produzidas, com critérios claros como coerência, criatividade, uso adequado de elementos intertextuais e de interdiscursividade. Finalmente, a autoavaliação será incentivada, proporcionando espaço para que os alunos reflitam sobre seu próprio processo de aprendizagem e contribuição para o trabalho coletivo, sempre com foco no aprimoramento pessoal e colaboração. Essa combinação de avaliações promove uma compreensão integral do desenvolvimento dos alunos e favorece um ambiente de aprendizado contínuo e cooperativo.

  • Avaliação formativa: Feedback contínuo durante a atividade.
  • Avaliação somativa: Análise das narrativas finais.
  • Autoavaliação: Reflexão pessoal sobre o processo de aprendizagem.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a implementação desta oficina são selecionados para estimular o engajamento e a criatividade dos alunos, sem onerar excessivamente o professor. Dentre os materiais, incluem-se cadernos ou papel para rascunho, acesso a textos exemplares em diferentes gêneros literários e, se possível, dispositivos digitais para digitação e edição de textos. Ferramentas online para mapas mentais e brainstorming podem enriquecer o processo criativo. Estas escolhas buscam suportar a diversidade narrativa e promover um ambiente interativo e dinâmico, que inspire os alunos a explorar e expressar sua imaginação de maneira eficaz.

  • Cadernos ou papéis para rascunho.
  • Textos exemplares em diferentes gêneros.
  • Acesso a dispositivos digitais para edição de textos.
  • Ferramentas online para brainstorming (opcional).

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o desafio de promover a inclusão e a acessibilidade nas atividades educativas é significativo, mas é essencial para garantir um aprendizado equitativo e de qualidade para todos os alunos. Mesmo sem condições ou deficiências específicas na turma, é importante adotar uma abordagem que respeite as diferentes necessidades dentro da sala de aula. Portanto, recomenda-se o uso de materiais acessíveis, tecnologias assistivas quando aplicável, e uma metodologia de ensino que permita diferentes estilos de aprendizagem. É crucial que espaços de discussão sejam inclusivos e que a comunicação seja clara e acolhedora, permitindo que todos os alunos se sintam valorizados e compreendidos. A criação de um ambiente físico organizado e acessível também deve ser considerada, assim como a oferta de suporte individualizado ou pequenos grupos de estudo para reforçar o aprendizado de todos, promovendo ao máximo a integração e o respeito à diversidade presente na classe.

  • Uso de materiais acessíveis e tecnologias assistivas, se necessário.
  • Metodologias de ensino que acomodem diferentes estilos de aprendizagem.
  • Espaços de discussão inclusivos e comunicação clara.
  • Oferecimento de suporte individualizado ou em pequenos grupos.

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