Oficina de Origamis Geométricos

Desenvolvida por: Silvia… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Geometria, Sólidos Geométricos

A atividade 'Oficina de Origamis Geométricos' é estruturada para permitir que os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental aprendam de forma prática os conceitos de sólidos geométricos utilizando a técnica do origami. Ao longo de três encontros, eles serão introduzidos aos conceitos fundamentais da geometria e à identificação de sólidos como cubos e pirâmides. A prática de dobradura não apenas reforça o entendimento de arestas, vértices e faces, mas também promove habilidades manuais e cognitivas. Por fim, a exposição dos trabalhos irá permitir que cada estudante explique o processo criativo e as características dos sólidos, estimulando suas competências comunicativas e de organização lógica.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem estão centrados em promover uma compreensão profunda dos sólidos geométricos por meio de atividades práticas e interativas, visando a integração dos conceitos teóricos à prática cotidiana e ao desenvolvimento das habilidades fundamentais. O plano foi elaborado para utilizar a manipulação e construção de origamis como ferramentas para solidificar o aprendizado de conceitos geométricos e para estimular a criatividade dos alunos. Além disso, a atividade busca desenvolver a capacidade de argumentação e explicação de processos, integrando ainda habilidades sociais como o trabalho em equipe e o respeito às diferenças.

  • Compreender e identificar sólidos geométricos, suas arestas, vértices e faces.
  • Aplicar conceitos geométricos através da construção prática com origamis.
  • Desenvolver a habilidade de comunicar ideias e processos de forma clara.
  • Estimular a criatividade e o pensamento crítico na resolução de problemas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF03MA21: Reconhecer e identificar figuras geométricas planas e não planas em diferentes contextos do cotidiano.
  • EF03MA22: Compreender e representar formas geométricas tridimensionais, destacando suas propriedades.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da oficina abrange tópicos essenciais para a formação matemática dos alunos, promovendo a aplicação prática e o desenvolvimento cognitivo significativo. Serão abordados, de maneira lúdica e interativa, conceitos como geometria de sólidos, identificação de propriedades como arestas, vértices e faces, além do aplicação prática desses conhecimentos na arte do origami. Tal abordagem visa proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizagem rica e inovadora, além de contribuir para a formação integral, unindo aspectos artísticos e matemáticos de forma coerente e motivadora.

  • Conceitos básicos de geometria.
  • Classificação e características de sólidos geométricos.
  • Construção de sólidos geométricos com técnicas de origami.
  • Análise e exposição das obras criadas.

Metodologia

Optar por uma atividade prática como o origami para abordar conceitos geométricos objetiva engajar os alunos por meio de uma metodologia que favorece a aprendizagem experiencial. A manipulação direta de materiais estimula a curiosidade e facilita a assimilação dos conceitos, ao mesmo tempo que potencializa o trabalho colaborativo e o desenvolvimento de habilidades motoras finas. A exposição final é pensada para que os alunos assumam o protagonismo de sua aprendizagem, partilhando suas descobertas e construções de forma crítica e articulada.

  • Aprendizagem prática através de manipulação direta dos materiais.
  • Desenvolvimento do protagonismo estudantil com apresentação de projetos.
  • Valorização do trabalho colaborativo e da expressão verbal dos alunos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade é elaborado para fornecer uma sequência lógica e gradativa de aprendizagem, respeitando o tempo de atenção e o ritmo de desenvolvimento dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. Distribuído em três encontros de 50 minutos, cada aula foca em um aspecto específico do aprendizado, desde a introdução teórica até a aplicação prática e culminando em uma apresentação prática dos trabalhos. Este planejamento visa otimizar o aproveitamento da atividade e promover o domínio dos conceitos explorados, fortalecendo a aquisição de habilidades cognitivas e sociais.

  • Aula 1: Introdução aos conceitos básicos de geometria e tipos de sólidos.
  • Momento 1: Boas-vindas e Introdução ao Tema (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula dando as boas-vindas aos alunos e introduza o tema do dia: Geometria e Sólidos Geométricos. Explique a importância desses conceitos no nosso cotidiano, utilizando exemplos simples, como a forma de caixas e pirâmides. Permita que os alunos compartilhem exemplos que conheçam. Observe se os alunos estão envolvidos na discussão e incentive a participação de todos.

    Momento 2: Apresentação dos Conceitos Básicos de Geometria (Estimativa: 15 minutos)
    Exponha os conceitos básicos de geometria utilizando cartazes ou recursos visuais que mostrem diferentes sólidos geométricos. Explique, de forma clara e acessível, o que são arestas, vértices e faces. Utilize objetos tridimensionais físicos para demonstrar os conceitos, se possível. Permita que os alunos manipulem os objetos. Faça perguntas para avaliar a compreensão e ofereça apoio àqueles que tiverem dúvidas, garantindo que todos compreendam os conceitos apresentados.

    Momento 3: Atividade em Grupo: Identificando Sólidos do Cotidiano (Estimativa: 15 minutos)
    Divida os alunos em grupos pequenos e forneça uma lista de objetos do cotidiano que representam diferentes sólidos geométricos, como caixas, latas e brinquedos. Peça que cada grupo identifique os tipos de sólidos representados pelos objetos e suas características (arestas, vértices, faces). Circule pela sala para apoiar as discussões dos grupos e observe como estão se comunicando. Após a atividade, cada grupo deverá apresentar suas conclusões para a turma.

    Momento 4: Revisão e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna a turma e revise os conceitos apresentados, questionando-os sobre o que aprenderam. Permita que os alunos compartilhem suas experiências e reflexões sobre a atividade em grupo. Dê feedbacks construtivos e reforce os aprendizados principais do dia. Avalie o engajamento dos alunos e esclareça quaisquer dúvidas remanescentes.

  • Aula 2: Conduzir a construção de sólidos geométricos usando a técnica de origami.
  • Momento 1: Introdução à Arte do Origami (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula explicando o que é origami e como essa prática pode estar relacionada à geometria, especialmente aos sólidos geométricos. Mostre alguns exemplos de origamis já prontos representando sólidos geométricos (como cubos ou pirâmides), destacando suas arestas, vértices e faces. Permita que os alunos toquem nestes modelos. É importante que observe se os alunos conseguem identificar estes elementos geométricos nos origamis e, se necessário, ofereça exemplos adicionais.

    Momento 2: Demonstração e Instrução Passo a Passo (Estimativa: 15 minutos)
    Instrua os alunos a se prepararem com papel de origami à frente de cada um. Demonstre passo a passo a construção de um sólido geométrico simples, como um cubo. Peça que eles acompanhem cada instrução, pausando para garantir que todos estejam no mesmo passo. Observe se há alunos que precisem de assistência extra e ofereça apoio individualizado, especialmente para aqueles que pareçam ter maior dificuldade para seguir as instruções. Sugira que alunos que terminarem mais rápido ajudem os colegas.

    Momento 3: Atividade Prática em Duplas (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em duplas e peça que construam outro tipo de sólido geométrico utilizando a técnica de origami. Incentive-os a discutirem entre si sobre como as dobras formam as faces e vértices do sólido. Durante a atividade, circule na sala para supervisionar o progresso, fornecendo orientação quando necessário e estimulando a cooperação e comunicação entre as duplas. Avalie a compreensão através da prática de dobradura e pela capacidade dos alunos de explicar suas escolhas de dobras.

    Momento 4: Reflexão e Compartilhamento Coletivo (Estimativa: 10 minutos)
    Reúna a turma para uma sessão de reflexão onde cada dupla pode apresentar seu origami e compartilhar os desafios que encontraram e como os superaram. Permita que cada grupo explique quais sólidos geométricos representaram e discutam as características geométricas observadas. Dê feedback positivo valorizando as contribuições e desenvolvimento dos alunos, e encoraje o respeito e reconhecimento mútuos.

  • Aula 3: Exposição e discussão sobre as características e o processo de construção dos origamis criados.
  • Momento 1: Preparação da Exposição (Estimativa: 10 minutos)
    Peça para que os alunos organizem seus origamis sobre a mesa ou em uma área designada para a exposição. Oriente-os a etiquetar cada trabalho com seu nome e o tipo de sólido geométrico representado. É importante que você circule pela sala ajudando aqueles que precisarem de orientação sobre onde e como dispor seus trabalhos. Incentive os alunos a ajudarem-se mutuamente, promovendo uma interação positiva. Garanta que cada aluno tenha espaço suficiente para expor seus trabalhos.

    Momento 2: Apresentação dos Origamis (Estimativa: 20 minutos)
    Instrua os alunos a apresentarem seus trabalhos em pequenos grupos. Cada estudante deve explicar o processo de construção do origami e as características geométricas do sólido escolhido, como arestas, vértices e faces. Observe a clareza e a segurança com que cada aluno se expressa, fornecendo apoio verbal se necessário. Avalie a precisão das explicações e a criatividade dos alunos na apresentação.

    Momento 3: Discussão Coletiva sobre Processos e Desafios (Estimativa: 15 minutos)
    Promova uma discussão coletiva sobre as dificuldades enfrentadas e os aprendizados durante o processo de criação dos origamis. Permita que os alunos compartilhem suas experiências, incentivando-os a oferecer soluções para desafios comuns. É importante que você direcione a conversa para que todos participem, valorizando diferentes perspectivas e estratégias criativas. Avalie o engajamento dos alunos e suas habilidades em resolver problemas de maneira colaborativa.

    Momento 4: Feedback e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula dando feedback positivo sobre o desempenho dos alunos. Destaque aspectos positivos das apresentações, como clareza na comunicação e inovação nas construções. Reforce os conceitos geométricos aprendidos e felicite a turma pelo esforço e dedicação. Incentive os alunos a refletirem sobre o que aprenderam e como poderiam melhorar em futuras experiências.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com TDAH, divida as tarefas em etapas menores e dê instruições claras, incentivando intervalos breves quando necessário para ajudar no foco. Mantenha contato visual frequente e faça perguntas diretas para garantir o engajamento. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 3), crie uma rotina visual ou um cronograma simples mostrando a ordem das atividades, favorecendo a previsão do que vai acontecer. Disponibilize um espaço mais tranquilo ou menos movimentado para as apresentações desses alunos, caso precisem. Use comunicação verbal clara e, sempre que possível, complemente com sinais visuais. Em relação a alunos com deficiência intelectual, simplifique as explicações e utilize mais recursos visuais. Ofereça ajuda individualizada e permita que os colegas atuem como tutores para auxiliar na explicação dos conceitos e apoio durante as apresentações. Lembre-se, professor, que o mais importante é criar um ambiente acolhedor e encorajador para todos os estudantes, respeitando suas particularidades.

Avaliação

O processo avaliativo desta atividade prevê o uso de diferentes metodologias que consideram as especificidades dos alunos e o caráter prático da oficina. Primeiramente, o desenvolvimento de competências relacionadas ao reconhecimento e construção dos sólidos geométricos será avaliado através da prática em sala, observando-se a habilidade dos alunos em identificar propriedades dos sólidos e aplicar técnicas de origami. Critérios como precisão, criatividade e capacidade de explicação durante a apresentação dos projetos serão considerados na avaliação formativa. Além disso, feedbacks contínuos e construtivos orientarão os alunos, ajudando-os a refletir criticamente sobre seu progresso e estimulando melhorias contínuas em suas abordagens.

  • Avaliação da habilidade prática na construção e identificação de sólidos geométricos.
  • Análise do processo criativo e da aplicação prática dos conceitos geométricos.
  • Observação da capacidade de apresentação e explicação das características dos sólidos durante a exposição final.
  • Feedback formativo contínuo e individualizado, levando em consideração o progresso pessoal de cada aluno.

Materiais e ferramentas:

Para a concretização das etapas da 'Oficina de Origamis Geométricos', são necessários materiais acessíveis e ferramentas práticas que permitem a execução das atividades propostas. Serão utilizados papéis de diversas cores e texturas para a construção das formas geométricas, além de recursos visuais como cartazes e imagens imantadas para enriquecer a exploração teórica e prática dos conceitos. A escolha desses recursos visa atender à diversidade de estilos de aprendizagem e promover a motivação dos alunos para o aprendizado dos conteúdos matemáticos.

  • Papéis de várias cores e tamanhos específicos para origami.
  • Recursos visuais, como cartazes ilustrativos dos sólidos geométricos.
  • Material de apoio audiovisual para demonstrar o processo de construção dos origamis.
  • Materiais de escrita, como canetas e marcadores, para apoio durante a exposição final dos trabalhos.

Inclusão e acessibilidade

Entendendo os desafios atuais enfrentados pelos educadores, apresentamos recomendações que visam apoiar a inclusão e acessibilidade na 'Oficina de Origamis Geométricos', reconhecendo o variado conjunto de necessidades dos alunos. Nós propomos ajustes metodológicos que promovem um ambiente de aprendizagem inclusivo sem necessariamente incorrer em custos elevados ou aumentar significativamente a carga de trabalho do professor. Para estudantes com TDAH, recomenda-se o uso de sessões curtas e bem focadas, ajustando-se o ambiente físico para minimizar distrações e fornecendo dicas visuais para reforçar o foco e a estruturação das atividades. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 3), pode-se integrar pistas visuais claras e sequências passo a passo, tornar o ambiente de sala de aula bem estruturado e previsível e, se possível, utilizar a tecnologia assistiva para ajudar no acompanhamento das tarefas. Já para aqueles com deficiência intelectual, o uso de instruções claras, repetição e adaptação das atividades práticas, apoiados por exemplares físicos dos sólidos para manipulação e melhor compreensão, são fundamentais. Estratégias de comunicação clara são indispensáveis para todos. Incentive também a colaboração entre os alunos, promovendo a diversidade e o respeito pelas diferentes perspectivas entre colegas.

  • Para TDAH: Sessões curtas e focadas, minimização de distrações e dicas visuais para manter o foco.
  • Para transtorno do espectro autista: Pistas visuais claras, ambiente previsível, utilização de tecnologia assistiva.
  • Para deficiência intelectual: Instruções claras, repetição, utilização de modelos físicos para manipulação.
  • Promoção da colaboração e respeito à diversidade cultural e social na sala de aula.

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