O conteúdo programático desta atividade cobre os princípios fundamentais da geometria espacial, com ênfase no cálculo de volume. Os alunos terão a oportunidade de revisar conceitos como o de blocos retangulares e aprender técnicas precisas de medição. Além disso, a atividade reforça a capacidade de interpretar e aplicar essas ideias em situações práticas, estabelecendo um elo entre a teoria matemática e suas aplicações no mundo físico. O uso de raciocínio lógico e de habilidades de argumentação será incentivado, promovendo a aplicação integrada de conhecimentos interdisciplinares à matemática, como habilidades de comunicação e cooperação em grupo.

A metodologia adota um enfoque hands-on, onde os alunos são colocados em um ambiente de aprendizagem prática e cooperativa, permitindo que se tornem agentes ativos no próprio aprendizado por meio da exploração e solução de problemas reais. A incorporação de atividades manuais e discussões de grupo facilita não só o entendimento dos conceitos teóricos, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas vitalícias. A partir do compartilhamento de ideias e métodos, promove-se um aprendizado baseado em evidências e reflexão crítica sobre os processos e resultados alcançados.

A atividade será estruturada em uma única aula de 60 minutos, proporcionando um tempo adequado para que os alunos realizem medições, cálculos, e participem de discussões aprofundadas sobre suas descobertas e conclusões. Durante este período, o professor facilitará o acesso às ferramentas de medição e servirá como moderador durante a fase de discussão, ajudando a guiar a conversa de forma que todos os alunos possam participar ativamente, expressando suas ideias e respeitando as contribuições dos demais.

Os recursos para esta atividade foram cuidadosamente selecionados para alinharem-se aos objetivos de aprendizagem e facilitar uma experiência eficaz e acessível. Esses recursos incluem materiais simples e acessíveis, como réguas, fitas métricas e recipientes de diversos tamanhos, o que reduz a necessidade de tecnologias digitais. A ênfase está na manipulação física e no raciocínio prático, encorajando os alunos a desenvolverem sua capacidade de medição e cálculo de maneira manual. Esta abordagem prática reforça o entendimento dos princípios geométricos de forma contextualizada e experencial.

Reconhecemos que a inclusão e acessibilidade são elementos essenciais em qualquer atividade educativa. Sabemos das responsabilidades e desafios enfrentados pelos professores, mas é fundamental assegurar que todos os alunos participem plenamente. Para isso, sugerimos práticas adaptativas que não onerem o tempo e recursos dos docentes. Por exemplo, garantir que os materiais de medição sejam claramente marcados e que quaisquer alterações no plano de sala, como a disposição das mesas para facilitar a circulação e troca de ideias, sejam feitas de forma a atender a todas as necessidades dos alunos. Construir uma cultura de empatia e respeito durante as discussões em grupo também é essencial, para que cada aluno se sinta seguro ao compartilhar suas ideias.